terça-feira, 13 de março de 2012

Blog Multimídia Católica: A TERRÍVEL REALIDADE DO PURGATÓRIO POR SÃO JOÃO MARIA VIANNEY

Blog Multimídia Católica: A TERRÍVEL REALIDADE DO PURGATÓRIO POR SÃO JOÃO MARIA VIANNEY

ENCÍCLICA HUMANUM GENUS DO PAPA LEÃO XIII SOBRE A MAÇONARIA - 20 DE ABRIL DE 1884

1. O gênero humano, após sua miserável queda de deus, o criador e doador dos dons celestes, “pela inveja do demônio,” separou-se em duas partes diferentes e opostas, das quais uma resolutamente luta pela verdade e virtude, e a outra por aquelas coisas que são contrárias à virtude e à verdade. Uma é o reino de deus na terra, especificamente, a verdadeira igreja de jesus cristo; e aqueles que desejam em seus corações estar unidos a ela, de modo a receber a salvação, devem necessariamente servir a deus e seu único filho com toda a sua mente e com um desejo completo. A outra é o reino de satanás, em cuja possessão e controle estão todos e quaisquer que Sigam o exemplo fatal de seu líder e de nossos primeiros pais, aqueles que se recusam a obedecer à lei divina e eterna, e que têm muitos objetivos próprios em desprezo a deus, e também muitos objetivos contra deus. 2. Este reino dividido sto. Agostinho penetrantemente discerniu e descreveu ao modo de duas cidades, contrárias em suas leis porque lutando por objetivos contrários; e com sutil brevidade ele expressou a causa eficiente de cada uma nessas palavras: “dois amores formaram duas cidades: o amor de si mesmo, atingindo até o desprezo de deus, uma cidade terrena; e o amor de deus, atingindo até o desprezo de si mesmo, uma cidade celestial.” [1] em cada período do tempo uma tem estado em conflito com a outra, com uma variedade e multiplicidade de armas e de batalhas, embora nem sempre com igual ardor e assalto. Nesta época, entretanto, os partisans (guerrilheiros) do mal parecem estar se reunindo, e estar combatendo com veemência unida, liderados ou auxiliados por aquela sociedade fortemente organizada e difundida chamada os maçons. Não mais fazendo qualquer segredo de seus propósitos, eles estão agora abruptamente levantando-se contra o próprio deus. Eles estão planejando a destruição da santa igreja publicamente e abertamente, e isso com o propósito estabelecido de despojar completamente as nações da cristandade, se isso fosse possível, das bênçãos obtidas para nós através de jesus cristo nosso salvador. Lamentando estes males, nós Somos constrangidos pela caridade que urge nosso coração a clamar freqüentemente a deus: “ó deus, eis que teus inimigos se agitam; e os que te odeiam levantaram as suas cabeças. Eles tramam um plano contra teu povo, e conspiram contra teus santos. Eles disseram: ‘vinde, destruamo-nos, de modo que eles não sejam uma nação’.” [2] 3. Em uma crise tão urgente, quando tão feroz e tão forte assalto é feito sobre o nome cristão, é nosso ofício apontar o perigo, marcar quem são os adversários, e no máximo de nosso poder fazer uma barreira contra seus planos e procedimentos, para que não pereçam aqueles cuja salvação está confiada a nós, e para que o reino de jesus cristo confiado a nosso encargo possa não só permanecer de pé e inteiro, mas possa ser alargado por um crescimento cada vez maior através do mundo. 4. Os pontífices romanos nossos predecessores, em sua incessante vigilância pela segurança do povo cristão, foram rápidos em detectar a presença e o propósito desse inimigo capital tão logo ele saltou para a luz ao invés de esconder-se como uma tenebrosa conspiração; e, além disso, eles aproveitaram e tomaram providências, pois a eles isso competia, e não permitiram a si mesmos serem tomados pelos estratagemas e armadilhas armadas para enganá-los. 5. A primeira advertência do perigo foi dada por clemente xii no ano de 1738 [3], e sua constituição foi confirmada e renovada por bento xiv[4]. Pio vii seguiu o mesmo caminho [5]; e leão XII, por sua constituição apostólica, quo graviora [6], juntou os atos e decretos dos pontífices anteriores sobre o assunto, e os ratificou e confirmou para sempre. No mesmo sentido pronunciou-se pio VIII [7], Gregório xvi [8], e, muitas vezes, pioIX [9]. 6. Tão logo a constituição e o espírito da seita maçônica foram claramente descobertos por manifestos sinais de suas ações, pela investigação de suas causas, pela publicação de suas leis, e de seus ritos e comentários, com a freqüente adição do testemunho pessoal daqueles que estiveram no segredo, esta sé apostólica denunciou a seita dos maçons, e publicamente declarou sua constituição, como contrária à lei e ao direito, perniciosa tanto à cristandade como ao estado; e proibiu qualquer um de entrar na sociedade, sob as penas que a igreja costuma infligir sobre as pessoas excepcionalmente culpadas. Os sectários, indignados por isto, pensando em Iludir ou diminuir a força destes decretos, parcialmente por desprezo, e parcialmente por calúnia, acusaram os soberanos pontífices que os passaram ou de exceder os limites da moderação em seus decretos ou de decretar o que não era justo. Este foi o modo pelo qual eles esforçaram-se para iludir a autoridade e o peso das constituições apostólicas de clemente XII e bento XIV, e também de pio VII e pio IX[10]. Entretanto, na própria sociedade, encontraram-se homens que relutantemente concordaram que os pontífices romanos tinham agido dentro de seu direito, de acordo com a doutrina e disciplina católicas. Os pontífices receberam a mesma concordância, em termos fortes, de muitos príncipes e chefes de governo, que tomaram como um dever ou delatar a sociedade maçônica à sé apostólica, ou por seu próprio acordo por leis específicas declará-la perniciosa, como, por exemplo, na Holanda, áustria, suíça, espanha, bavária, savóia, e outras partes da itália

segunda-feira, 12 de março de 2012

Christo Nihil Praeponere

Christo Nihil Praeponere

Vaticano lança concurso internacional de música sacra Vaticano lança concurso internacional de música sacra Vaticano lança concurso internacional de música sacra

Da Redação, com Rádio Vaticano. O Pontifício Conselho para a Cultura lançou na última semana um concurso internacional de música sacra, “sem qualquer limitação para os compositores”, que tem como tema um dos textos-chave da tradição cristã “O Símbolo dos apóstolos”, comentado por Joseph Ratzinger em seu livro “Introdução ao Cristianismo”. De acordo com o Presidente do Pontifício Conselho, Cardeal Gianfranco Ravasi, “o concurso tem o objetivo de promover o encontro entre a música contemporânea, com sua nova gramática, e o sagrado, que tem regras, textos e temas próprios”. O desafio do contemporâneo também foi destacado pelo maestro da Capela Sistina, monsenhor Massimo Palombella, que participará do júri: “Precisamos conversar com o homem de hoje em todos os campos, mas principalmente no da arte”, disse. As inscrições devem ser enviadas até o dia 20 de julho, e as músicas devem ter no máximo 15 minutos, obrigatoriamente. A expectativa do Pontifício Conselho é de que as músicas tragam uma contribuição para o Ano da Fé, que tem início em outubro deste ano. Para participar, os interessados devem preencher um cadastro e, em seguida, seguir algumas orientações divulgadas no site oficial do concurso: www.concorsomusicasacra.com O tema das composições é o "Credo Apostólico", não o niceno-constantinopolitano mas o mais antigo que foi feito pelos apóstolos e que tem uma especial abertura ecumênica. "Oferece a possibilidade de uma retranscrição muito sóbria, solene, como é a linguagem típica da liturgia, mas também do concerto, se se deseja, para a música sacra já que é um texto sacro. E sobretudo, pode ser também ecumênico porque não tem um problema de tipo teológico, o problema de 'filioque', o Espírito Santo que provém do Pai e do Filho, que não é reconhecido pela Ortodoxia, isto é, pelas igrejas ortodoxas. Portanto, se a um musicista do oriente cristão interessar fazer uma música deste texto, teremos a possibilidade de propor-lhe também a um público diferente, como aquele das Igrejas ortodoxas", explicou o cardeal Ravasi. O prêmio para a composição será um reconhecimento de público e crítica, conferido por um júri internacional presidido pelo compositor Giya Kancheli. A obra vencedora, cujo autor receberá um prêmio em dinheiro de 5 mil euros, será publicada por Edizioni Musicali RAI Trade. A cerimônia de premiação será realizada com um concerto dos três finalistas em 14 de setembro em Perugia, Itália, durante o 67º Festival de Música Sacra, dedicado ao tema “Anjos e Demônios”....

quarta-feira, 7 de março de 2012

O Reinado Social de Cristo Jesus deve reinar sobre a vida pública e social

FORMAÇÕES O Reinado Social de Cristo Jesus deve reinar sobre a vida pública e social A+A- “Cristo” é a tradução grega do termo hebraico “Messias”, que quer dizer “ungido”. Segundo o Catecismo da Igreja Católica (n. 436), no antigo povo de Israel eram ungidos em nome de Deus os reis, os sacerdotes e os profetas. Por isso, sendo o Senhor Jesus o Ungido por excelência, a Ele pertence o tríplice múnus de Sumo Profeta, Eterno Sacerdote e Rei Universal. O Catecismo Romano, por sua vez, esclarece que a Unção pela qual Jesus foi sagrado o Cristo consiste na plenitude da graça do Espírito Santo e na abundância dos dons espirituais que Lhe foram conferidos enquanto homem (cf. I, III, 7). Assim, o fundamento da realeza de Nosso Senhor Jesus Cristo está no mistério da Encarnação, ou seja, no fato de ser Ele verdadeiro Deus e verdadeiro homem. Trata-se daquela que pelos teólogos é chamada de “união hipostática”: duas naturezas, divina e humana, não confundidas, mas admiravelmente unidas na Pessoa divina do Verbo. Em vista disso, Jesus Cristo é Rei do Universo, não apenas por ser Deus e Senhor de tudo, mas também enquanto homem. Como explica o Papa Pio XI, na encíclica Quas Primas: «Segue daí que o Cristo não somente deve ser adorado como Deus pelos anjos e pelos homens, mas também que a Ele, como homem, devem estar submetidos e obedecer: isto é, que unicamente pelo fato da união hipostática o Cristo recebeu o poder sobre todas as criaturas» (n. 7). Efetivamente, ensina o antigo Catecismo Romano: «Jesus é Rei porque Deus reuniu em sua humanidade tudo o que a natureza humana podia comportar de poder, grandeza e dignidade. Entregou-lhe, portanto, o governo do mundo inteiro» (I, III, 7). Veja também: "O Amor constrói a sociedade" - Dom Falcão Isso significa que Jesus é Rei não apenas da porta da sacristia para dentro. Jesus é Rei não apenas dos homens considerados individualmente, mas também deve reinar sobre a vida pública e social. Com efeito, declara Papa Pio XI: «Os homens, unidos em sociedade, não estão menos sob o poder do Cristo do que o estejam os homens particulares. Somente Ele é a fonte da salvação privada e pública» (Quas Primas, 11). O mesmo Pontífice, na encíclica Ubi Arcano, já havia dito que «o meio mais eficaz de trabalhar pelo restabelecimento da paz é restaurar o Reino de Cristo» (n. 39). E em que consiste esse Reino? Responde-nos o Papa Paulo VI em sua Solene Profissão de Fé (Credo do Povo de Deus): «Consiste em conhecer sempre mais profundamente as insondáveis riquezas do Cristo, em esperar sempre mais ardentemente os bens eternos, em responder sempre mais decididamente ao amor de Deus e em distribuir sempre mais largamente a graça e a santidade entre os homens» (n. 27). Diz ainda o Sumo Pontífice Pio XI que Jesus «reina na sociedade quando esta, prestando a Deus uma homenagem soberana, reconhece que d’Ele derivam a autoridade e seus direitos» (Ubi Arcano, 38). No entanto, quão longe disso estamos hoje em dia! Mais uma vez vemos cumprirem-se diante de nossos olhos as palavras do Salmista: «Por que os povos agitados se revoltam? Por que tramam as nações projetos vãos? Por que os reis de toda a terra se reúnem e conspiram os governos todos juntos contra o Deus onipotente e o seu Cristo?» (Sl 2,1-2). Se estendermos o olhar ao nosso redor, veremos ser travada, nos campos da cultura e da política, uma guerra de extermínio contra o Cristianismo. Leis iníquas são aprovadas, arrancam-se os crucifixos das paredes e os cristãos são oprimidos e marginalizados apenas por vivenciarem a sua fé. Este é o panorama de uma sociedade que se rebela contra a realeza de Nosso Senhor Jesus Cristo. Jesus é Rei, o Legislador supremo e o único verdadeiro Soberano. Todas as vezes em que os homens, arrogantemente, usurparam essa soberania, como se a eles só pertencesse, o resultado invariavelmente foi o mal, a opressão, a tirania. Se não nos organizarmos a fim de devolver à sociedade moderna uma noção do espiritual, defendendo o Reinado social de Jesus Cristo, eles acabarão conosco. «Levantemos o nosso povo do seu abatimento e pelejemos por nossa Pátria e por nossa religião» (I Mac 3,43). Rodrigo Pedroso 07/03/2012 - 08h00 Tags: Reinado Social Cristo doutrina social sociedade Comente