domingo, 18 de março de 2012
terça-feira, 13 de março de 2012
ENCÍCLICA HUMANUM GENUS DO PAPA LEÃO XIII SOBRE A MAÇONARIA - 20 DE ABRIL DE 1884
1. O gênero humano, após sua miserável queda de deus, o criador e doador dos dons celestes, “pela inveja do demônio,” separou-se em duas partes diferentes e opostas, das quais uma resolutamente luta pela verdade e virtude, e a outra por aquelas coisas que são contrárias à virtude e à verdade. Uma é o reino de deus na terra, especificamente, a verdadeira igreja de jesus cristo; e aqueles que desejam em seus corações estar unidos a ela, de modo a receber a salvação, devem necessariamente servir a deus e seu único filho com toda a sua mente e com um desejo completo. A outra é o reino de satanás, em cuja possessão e controle estão todos e quaisquer que Sigam o exemplo fatal de seu líder e de nossos primeiros pais, aqueles que se recusam a obedecer à lei divina e eterna, e que têm muitos objetivos próprios em desprezo a deus, e também muitos objetivos contra deus.
2. Este reino dividido sto. Agostinho penetrantemente discerniu e descreveu ao modo de duas cidades, contrárias em suas leis porque lutando por objetivos contrários; e com sutil brevidade ele expressou a
causa eficiente de cada uma nessas palavras: “dois amores formaram duas cidades: o amor de si mesmo, atingindo até o desprezo de deus, uma cidade terrena; e o amor de deus, atingindo até o desprezo de si mesmo, uma cidade celestial.” [1] em cada período do tempo uma tem estado em conflito com a outra, com uma variedade e multiplicidade de armas e de batalhas, embora nem sempre com igual ardor e assalto. Nesta época, entretanto, os partisans (guerrilheiros) do mal parecem estar se reunindo, e estar combatendo com veemência unida, liderados ou auxiliados por aquela sociedade fortemente organizada e difundida chamada os maçons. Não mais fazendo qualquer segredo de seus propósitos, eles estão agora abruptamente levantando-se contra o próprio deus. Eles estão planejando a destruição da santa igreja publicamente e abertamente, e isso com o propósito estabelecido de despojar completamente as nações da cristandade, se isso fosse possível, das bênçãos obtidas para nós através de jesus cristo nosso salvador. Lamentando estes males, nós
Somos constrangidos pela caridade que urge nosso coração a clamar freqüentemente a deus: “ó deus, eis que teus inimigos se agitam; e os que te odeiam levantaram as suas cabeças. Eles tramam um plano contra teu povo, e conspiram contra teus santos. Eles disseram: ‘vinde, destruamo-nos, de modo que eles não sejam uma nação’.” [2]
3. Em uma crise tão urgente, quando tão feroz e tão forte assalto é feito sobre o nome cristão, é nosso ofício apontar o perigo, marcar quem são os adversários, e no máximo de nosso poder fazer uma barreira contra seus planos e procedimentos, para que não pereçam aqueles cuja salvação está confiada a nós, e para que o reino de jesus cristo confiado a nosso encargo possa não só permanecer de pé e inteiro, mas possa ser alargado por um crescimento cada vez maior através do mundo.
4. Os pontífices romanos nossos predecessores, em sua incessante vigilância pela segurança do povo cristão, foram rápidos em detectar a presença e o propósito desse inimigo capital tão logo ele saltou para a luz ao invés de esconder-se como uma tenebrosa conspiração; e, além disso, eles aproveitaram e tomaram providências, pois a eles isso competia, e não permitiram a si mesmos serem tomados pelos estratagemas e armadilhas armadas para enganá-los.
5. A primeira advertência do perigo foi dada por clemente xii no ano de 1738 [3], e sua constituição foi confirmada e renovada por bento xiv[4]. Pio vii seguiu o mesmo caminho [5]; e leão XII, por sua constituição apostólica, quo graviora [6], juntou os atos e decretos dos pontífices anteriores sobre o assunto, e os ratificou e confirmou para sempre. No mesmo sentido pronunciou-se pio VIII [7], Gregório xvi [8], e, muitas vezes, pioIX [9].
6. Tão logo a constituição e o espírito da seita maçônica foram claramente descobertos por manifestos sinais de suas ações, pela investigação de suas causas, pela publicação de suas leis, e de seus ritos e comentários, com a freqüente adição do testemunho pessoal daqueles que estiveram no segredo, esta sé apostólica denunciou a seita dos maçons, e publicamente declarou sua constituição, como contrária à lei e ao direito, perniciosa tanto à cristandade como ao estado; e proibiu qualquer um de entrar na sociedade, sob as penas que a igreja costuma infligir sobre as pessoas excepcionalmente culpadas. Os sectários, indignados por isto, pensando em Iludir ou diminuir a força destes decretos, parcialmente por desprezo, e parcialmente por calúnia, acusaram os soberanos pontífices que os passaram ou de exceder os limites da moderação em seus decretos ou de decretar o que não era justo. Este foi o modo pelo qual eles esforçaram-se para iludir a autoridade e o peso das constituições apostólicas de clemente XII e bento XIV, e também de pio VII e pio IX[10]. Entretanto, na própria sociedade, encontraram-se homens que relutantemente concordaram que os pontífices romanos tinham agido dentro de seu direito, de acordo com a doutrina e disciplina católicas. Os pontífices receberam a mesma concordância, em termos fortes, de muitos príncipes e chefes de governo, que tomaram como um dever ou delatar a sociedade maçônica à sé apostólica, ou por seu próprio acordo por leis específicas declará-la perniciosa, como, por exemplo, na Holanda, áustria, suíça, espanha, bavária, savóia, e outras partes da itália
segunda-feira, 12 de março de 2012
Vaticano lança concurso internacional de música sacra Vaticano lança concurso internacional de música sacra Vaticano lança concurso internacional de música sacra
Da Redação, com Rádio Vaticano.
O Pontifício Conselho para a Cultura lançou na última semana um concurso internacional de música sacra, “sem qualquer limitação para os compositores”, que tem como tema um dos textos-chave da tradição cristã “O Símbolo dos apóstolos”, comentado por Joseph Ratzinger em seu livro “Introdução ao Cristianismo”.
De acordo com o Presidente do Pontifício Conselho, Cardeal Gianfranco Ravasi, “o concurso tem o objetivo de promover o encontro entre a música contemporânea, com sua nova gramática, e o sagrado, que tem regras, textos e temas próprios”. O desafio do contemporâneo também foi destacado pelo maestro da Capela Sistina, monsenhor Massimo Palombella, que participará do júri: “Precisamos conversar com o homem de hoje em todos os campos, mas principalmente no da arte”, disse.
As inscrições devem ser enviadas até o dia 20 de julho, e as músicas devem ter no máximo 15 minutos, obrigatoriamente. A expectativa do Pontifício Conselho é de que as músicas tragam uma contribuição para o Ano da Fé, que tem início em outubro deste ano.
Para participar, os interessados devem preencher um cadastro e, em seguida, seguir algumas orientações divulgadas no site oficial do concurso: www.concorsomusicasacra.com
O tema das composições é o "Credo Apostólico", não o niceno-constantinopolitano mas o mais antigo que foi feito pelos apóstolos e que tem uma especial abertura ecumênica.
"Oferece a possibilidade de uma retranscrição muito sóbria, solene, como é a linguagem típica da liturgia, mas também do concerto, se se deseja, para a música sacra já que é um texto sacro. E sobretudo, pode ser também ecumênico porque não tem um problema de tipo teológico, o problema de 'filioque', o Espírito Santo que provém do Pai e do Filho, que não é reconhecido pela Ortodoxia, isto é, pelas igrejas ortodoxas. Portanto, se a um musicista do oriente cristão interessar fazer uma música deste texto, teremos a possibilidade de propor-lhe também a um público diferente, como aquele das Igrejas ortodoxas", explicou o cardeal Ravasi.
O prêmio para a composição será um reconhecimento de público e crítica, conferido por um júri internacional presidido pelo compositor Giya Kancheli. A obra vencedora, cujo autor receberá um prêmio em dinheiro de 5 mil euros, será publicada por Edizioni Musicali RAI Trade.
A cerimônia de premiação será realizada com um concerto dos três finalistas em 14 de setembro em Perugia, Itália, durante o 67º Festival de Música Sacra, dedicado ao tema “Anjos e Demônios”....
quarta-feira, 7 de março de 2012
O Reinado Social de Cristo Jesus deve reinar sobre a vida pública e social
FORMAÇÕES
O Reinado Social de Cristo
Jesus deve reinar sobre a vida pública e social
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“Cristo” é a tradução grega do termo hebraico “Messias”, que quer dizer “ungido”. Segundo o Catecismo da Igreja Católica (n. 436), no antigo povo de Israel eram ungidos em nome de Deus os reis, os sacerdotes e os profetas. Por isso, sendo o Senhor Jesus o Ungido por excelência, a Ele pertence o tríplice múnus de Sumo Profeta, Eterno Sacerdote e Rei Universal. O Catecismo Romano, por sua vez, esclarece que a Unção pela qual Jesus foi sagrado o Cristo consiste na plenitude da graça do Espírito Santo e na abundância dos dons espirituais que Lhe foram conferidos enquanto homem (cf. I, III, 7).
Assim, o fundamento da realeza de Nosso Senhor Jesus Cristo está no mistério da Encarnação, ou seja, no fato de ser Ele verdadeiro Deus e verdadeiro homem. Trata-se daquela que pelos teólogos é chamada de “união hipostática”: duas naturezas, divina e humana, não confundidas, mas admiravelmente unidas na Pessoa divina do Verbo. Em vista disso, Jesus Cristo é Rei do Universo, não apenas por ser Deus e Senhor de tudo, mas também enquanto homem. Como explica o Papa Pio XI, na encíclica Quas Primas: «Segue daí que o Cristo não somente deve ser adorado como Deus pelos anjos e pelos homens, mas também que a Ele, como homem, devem estar submetidos e obedecer: isto é, que unicamente pelo fato da união hipostática o Cristo recebeu o poder sobre todas as criaturas» (n. 7). Efetivamente, ensina o antigo Catecismo Romano: «Jesus é Rei porque Deus reuniu em sua humanidade tudo o que a natureza humana podia comportar de poder, grandeza e dignidade. Entregou-lhe, portanto, o governo do mundo inteiro» (I, III, 7).
Veja também: "O Amor constrói a sociedade" - Dom Falcão
Isso significa que Jesus é Rei não apenas da porta da sacristia para dentro. Jesus é Rei não apenas dos homens considerados individualmente, mas também deve reinar sobre a vida pública e social. Com efeito, declara Papa Pio XI: «Os homens, unidos em sociedade, não estão menos sob o poder do Cristo do que o estejam os homens particulares. Somente Ele é a fonte da salvação privada e pública» (Quas Primas, 11). O mesmo Pontífice, na encíclica Ubi Arcano, já havia dito que «o meio mais eficaz de trabalhar pelo restabelecimento da paz é restaurar o Reino de Cristo» (n. 39). E em que consiste esse Reino? Responde-nos o Papa Paulo VI em sua Solene Profissão de Fé (Credo do Povo de Deus): «Consiste em conhecer sempre mais profundamente as insondáveis riquezas do Cristo, em esperar sempre mais ardentemente os bens eternos, em responder sempre mais decididamente ao amor de Deus e em distribuir sempre mais largamente a graça e a santidade entre os homens» (n. 27).
Diz ainda o Sumo Pontífice Pio XI que Jesus «reina na sociedade quando esta, prestando a Deus uma homenagem soberana, reconhece que d’Ele derivam a autoridade e seus direitos» (Ubi Arcano, 38). No entanto, quão longe disso estamos hoje em dia! Mais uma vez vemos cumprirem-se diante de nossos olhos as palavras do Salmista: «Por que os povos agitados se revoltam? Por que tramam as nações projetos vãos? Por que os reis de toda a terra se reúnem e conspiram os governos todos juntos contra o Deus onipotente e o seu Cristo?» (Sl 2,1-2).
Se estendermos o olhar ao nosso redor, veremos ser travada, nos campos da cultura e da política, uma guerra de extermínio contra o Cristianismo. Leis iníquas são aprovadas, arrancam-se os crucifixos das paredes e os cristãos são oprimidos e marginalizados apenas por vivenciarem a sua fé. Este é o panorama de uma sociedade que se rebela contra a realeza de Nosso Senhor Jesus Cristo.
Jesus é Rei, o Legislador supremo e o único verdadeiro Soberano. Todas as vezes em que os homens, arrogantemente, usurparam essa soberania, como se a eles só pertencesse, o resultado invariavelmente foi o mal, a opressão, a tirania. Se não nos organizarmos a fim de devolver à sociedade moderna uma noção do espiritual, defendendo o Reinado social de Jesus Cristo, eles acabarão conosco. «Levantemos o nosso povo do seu abatimento e pelejemos por nossa Pátria e por nossa religião» (I Mac 3,43).
Rodrigo Pedroso
07/03/2012 - 08h00
Tags: Reinado Social Cristo doutrina social sociedade
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terça-feira, 6 de março de 2012
O PODER DO SANTO ROSÁRIO.
São Luís Maria Grignion de Montfort (1673 –1716), grande apóstolo de Maria Santíssima, escreveu:
“A Santíssima Virgem revelou ao Bem-aventurado Alain de la Roche que, depois do Santo Sacrifício da Missa, que é o primeiro e mais vivo memorial da Paixão de Jesus Cristo, não havia devoção mais excelente e meritória que o Rosário, que é como que um segundo memorial e representação da vida e da Paixão de Jesus Cristo”.
Assim sendo, depois da Santa Missa o Santo Rosário é a mais poderosa arma de eficácia comprovada contra Satanás e seus sequazes, que procuram perder as almas.
É um meio de salvação dos mais poderosos e eficazes que nos foi oferecido pela Divina Providência.
O Rosário soluciona inúmeros problemas, assegura a salvação eterna e antecipa a implantação no mundo do Reino do Imaculado Coração de Maria.
O Rosário, Instrumento de Salvação.
(Extraído do livro: A eficácia maravilhosa do Santo Rosário,
de São Luís Maria Grignion de Montfort)
A Santíssima Virgem revelou ao Beato Alano que, quando São Domingos pregou o Rosário, pecadores endurecidos foram tocados e choraram amargamente seus crimes, e até crianças fizeram penitências incríveis.
O fervor foi tão grande, por toda a parte onde ele pregava, que os pecadores mudaram de vida e edificaram todo o mundo por suas penitências.
Se vós sentis vossa consciência carregada de pecados, tomai o Rosário e rezai uma parte dele em honra de alguns dos mistérios da vida, da paixão ou da glória de Jesus Cristo.
Convencei-vos de que, enquanto estiverdes meditando e honrando esses mistérios, no céu Ele mostrará suas chagas sagradas ao Pai, tomará a vossa defesa e obterá a contrição e o perdão dos vossos pecados. Ele mesmo disse um dia ao Beato Alano: "Se esses míseros pecadores rezassem frequentemente o Rosário, participariam dos méritos da minha paixão e Eu, como seu advogado, aplacaria a Justiça divina".
Nossa vida é uma guerra e uma tentação contínuas, na qual não temos que combater inimigos de carne e de sangue, mas as próprias potências do inferno.
Armai-vos, pois, com a arma de Deus que é o santo Rosário. Esmagareis assim a cabeça do demônio e permanecereis inabaláveis diante de todas as suas tentações.
É por isso que o Rosário, ainda que considerado materialmente, é tão terrível ao demônio, e os Santos dele se serviram para expulsá-lo dos corpos de possessos, como testemunham muitas narrativas.
O Beato Alano atesta que livrou grande número de possessos colocando o Rosário em seu pescoço.
Santo Agostinho assegura que não há exercício mais frutuoso e mais útil para a salvação do que pensar frequentemente nos sofrimentos de Nosso Senhor.
Santo Alberto Magno, mestre de São Tomás, soube por revelação que a simples lembrança ou meditação da paixão de Jesus Cristo é mais meritória ao cristão do que jejuar a pão e água todas as sextas-feiras de um ano inteiro, ou tomar a disciplina até o sangue todas as semanas, ou recitar todos os dias os cento e cinqüenta Salmos.
O Padre Dorland conta que a Santíssima Virgem declarou ao venerável Domingos, cartuxo devoto do santo Rosário, que residia em Trèves no ano de 1481, que "todas as vezes que um fiel recita o Rosário com as meditações dos mistérios da vida e da paixão de Jesus Cristo em estado de graça, ele obtém plena e inteira remissão de todos os seus pecados".
Ao Beato Alano, Ela disse: "Grande quantidade de indulgências foram concedidas ao meu Rosário, mas fica sabendo que Eu acrescentarei ainda muitas mais, aos que rezarem o terço em estado de graça, de joelhos e devotamente. E a quem nas mesmas condições perseverar nessa devoção, Eu lhe obterei no fim da vida, como recompensa por esse bom serviço, a plena remissão da pena e da culpa de todos os seus pecados".
Por que Nossa Senhora insiste tanto na Oração do Rosário?
Em 1945 os americanos lançaram a bomba atômica sobre duas cidades japonesas: Nagasaki e Hiroshima. Nesta última, num raio de um quilômetro e meio do centro da explosão, ficou tudo arrasado e todos os habitantes morreram carbonizados. A casa paroquial, com oito moradores jesuítas, que distava apenas 800 metros da explosão, ficou de pé e os seus moradores ficaram ilesos.
O Pe. Hubert Shiffer era um deles e tinha então 30 anos. Depois viveu mais 33 completamente com saúde e nenhum dos moradores da casa sofreu as conseqüências da radioatividade. Ele contou a sua experiência no Congresso Eucarístico da Filadélfia (EUA) em 1976. Então todos os membros daquela comunidade ainda viviam.
O Pe. Shiffer foi examinado e interrogado por mais de 200 cientistas e não puderam explicar como, no meio de milhares de mortos, ele e seus companheiros tinham podido sobreviver. O Pe. Shiffer afirmou que centenas de cientistas e pesquisadores por vários anos continuaram a investigar por que a casa paroquial não foi atingida quando tudo ao redor ficou arrasado. E o padre explicou, dizendo: "Naquela casa se rezava todos os dias, em comum, o Santo Rosário. Por isso, foi protegida por Nossa Senhora".
Nossa Senhora, a partir principalmente de Lourdes, dá uma ênfase toda especial à oração do Rosário. Em Lourdes aparece sempre com o ROSÁRIO. Em outras aparições, pede sempre que se reze o Rosário. Em Fátima, em cada uma das aparições, ela insiste: "Rezem o ROSÁRIO DIARIAMENTE".
Em Medjugorje, desde o início, pede que se reze o Rosário. Em 14/08/84, ela diz: "Eu gostaria que cada dia se rezasse pelo menos o Rosário". Em 27/09/84: "Peço às famílias da paróquia que rezem o rosário em família".
No dia 25/06/85 a vidente Marija pergunta a Nossa Senhora o que deseja dizer aos sacerdotes. Ela responde: "Caros filhos, eu os exorto a convidar todos à Oração do Rosário. Com o rosário, vencerão todas as dificuldades que Satanás, neste momento, quer colocar no caminho da Igreja Católica. Vocês todos, Sacerdotes, Rezem o Rosário. Consagrem tempo ao Rosário".
O Papa, no 80º aniversário das aparições em Fátima, disse: "Caríssimos irmãos, rezai o Rosário todos os dias! Peço vivamente aos pastores para rezar o Rosário nas suas comunidades cristãs. Ajudai o povo de Deus a retornar à oração cotidiana do Rosário".
A Origem da Ave-Maria
É bom lembrar que, a segunda parte da Ave-Maria ("Santa Maria, Mãe de Deus"), foi introduzida na oração por ocasião da vitória sobre a heresia nestoriana, deflagrada no ano de 429.
O bispo Nestório, Patriarca de Constantinopla, afirmava ser Maria mãe de Jesus e não Mãe de Deus. O episódio tomou feições tão sérias que culminou no Concílio de Éfeso convocado pelo Papa Celestino I. Sob a presidência de São Cirilo (Patricarca de Alexandria), a heresia foi condenada e Nestório, recusando a aceitar a decisão do conselho, acabou sendo excomungado. (Leia o artigo XVI do livro Oriente para saber mais sobre a heresia nestoriana).
Conta-se que no dia de encerramento do Concílio, onde os Padres Conciliares exaltaram as virtudes e as prerrogativas especiais da VIRGEM MARIA, o Santo Padre Celestino ajoelhou-se diante da assembléia e saudou Nossa Senhora, dizendo: "SANTA MARIA, MÃE DE DEUS, rogai por nós pecadores, agora e na hora de nossa morte. Amém."
Na continuidade dos anos, esta saudação foi unida àquela que o Arcanjo Gabriel fez a Maria, conforme o Evangelho de Jesus segundo São Lucas 1,26-38 "Ave cheia de graça, o Senhor está contigo!" e também, a outra saudação que Isabel fez a Maria, para auxiliá-la durante os últimos três meses de sua gravidez: "Bendita és tu entre as mulheres, e bendito é o fruto do teu ventre." (Lucas1, 42) Estas três saudações deram origem a AVE MARIA.
Como surgiu a oração do Santo Rosário
A oração do Santo Rosário surge aproximadamente no ano 800 à sombra dos mosteiros, como Saltério dos leigos. Dado que os monges rezavam os salmos (150), os leigos, que em sua maioria não sabiam ler, aprenderam a rezar 150 Pai Nossos. Com o passar do tempo, se formaram outros três saltérios com 150 Ave Marias, 150 louvores em honra a Jesus e 150 louvores em honra a Maria.
Posteriormente fez-se uma combinação dos quatro saltérios, dividindo as 150 Ave Marias em 15 dezenas e colocando um Pai nosso no início de cada uma delas. Em 1500 ficou estabelecido, para cada dezena a meditação de um episódio da vida de Jesus ou Maria, e assim surgiu o Rosário de quinze mistérios.
Rosa das rosas, Rainha das rainhas.
A palavra Rosário vem do latim Rosarium, que significa 'Coroa de Rosas'.
Nossa Senhora é a Rosa Mística (como é invocada na Ladainha Lauretana), e em sua homenagem o nome Rosário, que vem de Rosas. A Virgem Maria revelou a muitas pessoas que cada vez que rezam uma Ave Maria lhe é entregue uma Rosa espiritual, e por cada Rosário completo, lhe é entregue uma Coroa de Rosas.
A rosa é a rainha das flores, Rosa das rosas, como é a Rainha das rainhas. sendo assim o Rosário a Rosa de todas as devoções e, portanto, a mais importante.
O Santo Rosário é considerado a oração perfeita porque junto com ele está a majestosa história de nossa salvação. Com o rosário, meditamos os mistérios de gozo, de dor e de glória de Jesus e Maria. É uma oração simples, humilde como Maria. É uma oração que podemos fazer com ela, a Mãe de Deus. Com o Ave Maria a convidamos a rezar por nós. A Virgem sempre nos dá o que pedimos. Ela une sua oração à nossa. Portanto, esta é mais poderosa, porque Maria recebe o que ela pede, Jesus nunca diz não ao que Sua Mãe lhe pede. Em cada uma de suas Aparições, nos convida a rezar o Rosário como uma arma poderosa contra o maligno, para nos trazer a verdadeira paz.
São Domingos e o Santo Rosário.
A difusão e posterior expansão do Rosário, a Igreja atribui à São Domingos de Gusmão (século XII), conhecido como o "Apóstolo do Rosário", cuja devoção propagou aos católicos como arma contra o pecado e contra a heresia albigense , que assolava Toulose (França).
Segundo respeitosa tradição, Nossa Senhora numa Aparição revelou a devoção ao Rosário a São Domingos de Gusmão, em 1214, como meio para salvar a Europa de uma heresia.
Eram os albigenses, que, como uma epidemia maldita, contagiavam com seus erros outros países, a partir do norte da Itália e da região de Albi, no sul da França. De onde o nome de albigenses atribuído a esses hereges, conhecidos também como cátaros (do grego: puros), pois assim soberbamente se auto nomeavam.
Eram lobos disfarçados com pele de ovelha, infiltraram-se nos meios católicos para melhor enganar e captar simpatia. Tais hereges pregavam, entre outros erros, o panteísmo, o amor livre, a abolição das riquezas, da hierarquia social e da propriedade particular — salta aos olhos a semelhança com o comunismo.
Várias regiões da Europa do século XIII ficaram infestadas pela heresia albigense, e toda a reação católica visando contê-la mostrava-se ineficaz. Os hereges, após conquistar muitas almas, destruir muitos altares e derramar muito sangue católico, pareciam definitivamente vitoriosos.
São Domingos (mais tarde fundador da Ordem Dominicana) intrepidamente empenhou-se no combate à seita albigense, não conseguindo, porém, sobrepujar o ímpeto dos hereges, que continuavam pervertendo os fiéis católicos. E os que não se pervertiam eram massacrados.
Desolado, São Domingos suplicou à Virgem Santíssima que lhe indicasse uma eficaz arma espiritual capaz de derrotar aqueles terríveis adversários da Santa Igreja.
A Aparição da Santíssima Virgem
Quando tudo parecia perdido, Nossa Senhora interveio nos acontecimentos para salvar a Cristandade desse mal.
O Bem-aventurado Alain de la Roche (1428 – 1475), célebre pregador da Ordem Dominicana, no livro Da dignidade do Saltério, narra a aparição de Nossa Senhora a São Domingos, em 1214. Nessa aparição, Ela ensina aquele Santo a pregar o Rosário (também chamado Saltério de Maria, em lembrança dos 150 salmos de Davi) para salvação das almas e conversão dos hereges.
Na obra de São Luís Grignion de Montfort acima citada, ele transcreve tal narração:
Vendo São Domingos que os crimes dos homens criavam obstáculos à conversão dos albigenses, entrou em um bosque próximo a Toulouse e passou nele três dias e três noites em contínua oração e penitência, não cessando de gemer, de chorar e de macerar seu corpo com disciplinas para aplacar a cólera de Deus, até cair meio morto.
A Santíssima Virgem, acompanhada de três princesas do Céu, lhe apareceu e disse:
— Sabes tu, meu querido Domingos, de que arma se serviu a Santíssima Trindade para reformar o mundo?
— Ó Senhora! – respondeu ele – Vós o sabeis melhor do que eu, porque depois de vosso Filho Jesus Cristo, fostes o principal instrumento de nossa salvação’.
Ela acrescentou:
— Saiba que a peça principal da bateria foi a saudação Angélica, que é o fundamento do Novo Testamento; e portanto, se queres ganhar para Deus estes corações endurecidos, reza meu Saltério.
Rosário esmaga heresia albigense
O Santo se levantou muito consolado e abrasado de zelo pelo bem daquela gente; entrou na igreja catedral; no mesmo momento os sinos tocaram, pela intervenção dos anjos, para reunir os habitantes. No princípio da pregação, formou-se uma espantosa tormenta; a terra tremeu, o sol se obscureceu, os repetidos trovões e os relâmpagos fizeram estremecer e empalidecer os ouvintes; e aumentou seu terror ao ver uma imagem da Santíssima Virgem, exposta em lugar proeminente, levantar os braços três vezes ao Céu para pedir a Deus vingança contra eles, se não se convertessem e não recorressem à proteção da Santa Mãe de Deus.
O Céu queria por esses prodígios aumentar a nova devoção do santo Rosário e torná-la mais notória.
A tormenta cessou por fim, pelas orações de São Domingos. Ele continuou seu sermão, e explicou com tanto fervor e entusiasmo a excelência do santo Rosário, que os moradores de Toulouse (um dos principais focos da heresia) o abraçaram quase todos e renunciaram a seus erros, vendo-se em pouco tempo uma grande mudança na vida e nos costumes da cidade.
Melhor artilharia contra o demônio e sequazes.
Empunhando a potente arma do Rosário, São Domingos retornou ao combate, pregando incansavelmente na França, Itália e Espanha a devoção que a própria Senhora do Rosário lhe ensinara, e por todas as partes reconquistava as almas: os católicos tíbios se afervoravam, os fervorosos se santificavam; as ordens religiosas floresciam; convertia os hereges, que, abjurando seus erros, voltavam à Igreja aos milhares; os pecadores se arrependiam e faziam penitência; expulsava os demônios de possessos; operava milagres e curas. Somente na Lombardia, o ardoroso cruzado do Rosário converteu mais de 100 mil hereges albigenses.
Tudo por meio da melhor artilharia contra o demônio e seus seguidores: o Santo Rosário.
O herói Conde Simão de Montfort.
Mas restavam ainda aqueles hereges empedernidos, que não se convertiam de nenhum modo, e procuravam reverter a derrota fazendo estragos em alguns outros países. Para resolver o problema, Nossa Senhora, além do heróico São Domingos, suscitou outro herói para erradicar da Europa a heresia: o admirável Conde Simão de Montfort. O primeiro empunhou como arma o Rosário, o segundo empunhou a espada. Uma combinação perfeita: o espírito de oração com o espírito de cruzada em defesa da Fé Católica.
A história de Simão de Montfort é, além de admirável, extensa. Citemos a propósito, apenas de passagem, um trecho extraído do livro de São Luís Grignion de Montfort (o sobrenome de ambos é o mesmo, embora, segundo parece, não fossem parentes – pelo menos não há dados concludentes a respeito):
Quem poderá contar as vitórias que Simão, Conde de Montfort, obteve contra os albigenses sob a proteção de Nossa Senhora do Rosário? Foram tão notáveis, que jamais se viu no mundo coisa parecida. Com quinhentos homens, desbaratou um exército de dez mil hereges.
Outra vez, com trinta homens, venceu a três mil. Depois, com mil infantes e quinhentos cavaleiros, fez em pedaços o exército do rei de Aragão, composto de cem mil homens, perdendo somente oito soldados de infantaria e um de cavalaria.
Livre a França da heresia albigense, a devoção ao Santo Rosário atravessou as fronteiras. São Domingos pregou incansavelmente, até o fim de seus dias, esta milagrosa e eficientíssima devoção nos países vizinhos, colhendo neles semelhantes frutos. Atravessou não somente as fronteiras européias, mas os continentes e também os séculos, uma vez que, até os presentes dias, o Rosário é rezado com grande fruto em todos os países do mundo.
Os Papas recomendam o Rosário
Pio IX: “Assim como São Domingos se valeu do Rosário como de uma espada para destruir a nefanda heresia dos albigenses, assim também hoje os fiéis exercitando o uso desta arma — que é a reza cotidiana do Rosário — facilmente conseguirão destruir os monstruosos erros e impiedades que por todas as partes se levantam” (Encíclica Egregiis, de 3 de dezembro de 1856).
Leão XIII: “Queira Deus — é este um ardente desejo Nosso — que esta prática de piedade retome em toda parte o seu antigo lugar de honra! Nas cidades e aldeias, nas famílias e nos locais de trabalho, entre as elites e os humildes, seja o Rosário amado e venerado como insigne distintivo da profissão cristã e o auxílio mais eficaz para nos propiciar a divina clemência” (Encíclica Jucunda semper, de 8 de setembro de 1894).
São Pio X: “O Rosário é a mais bela e a mais preciosa de todas as orações à Medianeira de todas as graças: é a prece que mais toca o coração da Mãe de Deus. Rezai-o todos os dias”.
Bento XV: “A Igreja, sobretudo por meio do Rosário, sempre encontrou nEla a Mãe da graça e a Mãe da misericórdia, precisamente conforme tem o costume de saudá-La. Por isso, os Romanos Pontífices jamais deixaram passar ocasião alguma, até o presente, de exaltar com os maiores louvores o Rosário mariano, e de enriquecê-lo com indulgências apostólicas”.
Pio XI: “Uma arma poderosíssima para pôr em fuga os demônios .... Ademais, o Rosário de Maria é de grande valor não só para derrotar os que odeiam a Deus e os inimigos da Religião, como também estimula, alimenta e atrai para as nossas almas as virtudes evangélicas” (Encíclica Ingravescentibus malis, de 29 de setembro de 1937).
Pio XII: “Será vão o esforço de remediar a situação decadente da sociedade civil, se a família, princípio e base de toda a sociedade humana, não se ajustar diligentemente à lei do Evangelho. E nós afirmamos que, para desempenho cabal deste árduo dever, é sobretudo conveniente o costume do Rosário em família” (Encíclica Ingruentium malorum, de 15 de setembro de 1951).
João XXIII: “Como exercício de devoção cristã, entre os fiéis de rito latino, .... o Rosário ocupa o primeiro lugar depois da Santa Missa e do Breviário, para os eclesiásticos, e da participação nos Sacramentos, para os leigos” (Carta Apostólica Il religioso convegno, de 19 de setembro de 1961).
Paulo VI: “Não deixeis de inculcar com toda a diligência e insistência o Rosário marial, forma de oração tão grata à Virgem Mãe de Deus e tão freqüentemente recomendada pelos Romanos Pontífices, pela qual se proporciona aos fiéis o mais excelente meio de cumprir de modo suave e eficaz o preceito do Divino Mestre: ‘Pedi e recebereis, buscai e achareis, batei e abrir-se-vos-á’ (Mt. 7, 7)” (Encíclica Mense maio, de 19 de abril de 1965).
João Paulo II: “O Rosário, lentamente recitado e meditado — em família, em comunidade, pessoalmente — vos fará penetrar pouco a pouco nos sentimentos de Jesus Cristo e de sua Mãe, evocando todos os acontecimentos que são a chave de nossa salvação” (Alocução de 6 de maio de 1980).
Inimigos internos e externos vencidos pelo Rosário
Como acabamos de ver, São Domingos, com a cruzada de orações que empreendeu por meio do Rosário, derrotou os inimigos internos da Igreja vencendo a seita albigense infiltrada entre os católicos. Veremos agora um exemplo histórico de como o Santo Rosário derrotou inimigos externos da Cristandade.
No século XVI, o poderio otomano (sobretudo o Império turco, de religião muçulmana) crescia espantosamente e tudo empreendia para aniquilar e dominar a Europa cristã. Os turcos já haviam conquistado Constantinopla e ocupado a ilha de Chipre, de onde pretendiam marchar em direção ao Ocidente.
Em face do iminente perigo para a Cristandade, o Sumo Pontífice de então, o Papa São Pio V, conclamou os príncipes europeus a se unirem numa frente comum contra o inimigo. Reuniu uma pequena esquadra composta com o apoio de Felipe II da Espanha, das Repúblicas de Veneza e de Gênova e do Reino de Nápoles, além de um contingente dos Estados Pontifícios.
São Pio V não desanimou ante a desproporção das forças, pois confiava mais na proteção de Deus e de sua Santíssima Mãe. Entregou ao generalíssimo D. João d’Áustria o comando da esquadra e deu-lhe um estandarte com a imagem de Nossa Senhora, pedindo-lhe que partisse logo ao encontro do inimigo.
Na batalha de Lepanto: A vitória salvadora.
Há 436 anos, em 7 de outubro de 1571, a esquadra católica, composta de aproximadamente 200 galeras, concentrou-se no golfo de Lepanto. D. João d’ Áustria mandou hastear o estandarte oferecido pelo Papa e bradou: “Aqui venceremos ou morremos”, e deu a ordem de batalha contra os seguidores de Maomé. Os primeiros embates foram favoráveis aos muçulmanos, que, formados em meia-lua, desfecharam violenta carga. Os católicos, com o Terço ao pescoço, prontos a dar a vida por Deus e tirar a dos infiéis, respondiam aos ataques com o máximo vigor possível.
Mas, apesar da bravura dos soldados de Cristo, a numerosíssima frota do Islã, comandada por Ali-Pachá, parecia vencer. Após 10 horas de encarniçado embate, os batalhadores católicos receavam a derrota, que traria graves conseqüências para a Civilização Cristã européia. Mas, ó prodígio! Ficaram surpresos ao perceberem que, inexplicavelmente e de repente, os muçulmanos, apavorados, bateram em retirada...
Obtiveram mais tarde a explicação: aprisionados pelos católicos, alguns mouros confessaram que uma brilhante e majestosa Senhora aparecera no céu, ameaçando-os e incutindo-lhes tanto medo, que entraram em pânico e começaram a fugir.
Logo no início da retirada dos barcos muçulmanos, os católicos reanimaram-se e reverteram a batalha: os infiéis perderam 224 navios (130 capturados e mais de 90 afundados ou incendiados), quase 9.000 maometanos foram capturados e 25.000 morreram. Ao passo que as perdas católicas foram bem menores: 8.000 homens e apenas 17 galeras perdidas.
Vitória alcançada pelo Rosário.
Enquanto se travava a batalha contra os turcos em águas de Lepanto, a Cristandade rogava o auxílio da Rainha do Santíssimo Rosário. Em Roma, o Papa São Pio V pediu aos fiéis que redobrassem as preces. As Confrarias do Rosário promoviam procissões e orações nas igrejas, suplicando a vitória da armada católica.
O Pontífice, grande devoto do Rosário, no momento em que se dava o desfecho da famosa batalha, teve uma visão sobrenatural, na qual ele tomou conhecimento de que a armada católica acabara de obter espetacular vitória. E imediatamente, exultando de alegria, voltou-se para seus acompanhantes exclamando: “Vamos agradecer a Jesus Cristo a vitória que acaba de conceder à nossa esquadra”.
A milagrosa visão foi confirmada somente na noite do dia 21 de outubro (duas semanas após o grande acontecimento), quando, por fim, o correio chegou a Roma com a notícia. São Pio V tinha meios mais rápidos para se informar...
Em memória da estupenda intervenção de Maria Santíssima, o Papa dirigiu-se em procissão à Basílica de São Pedro, onde cantou o Te Deum Laudamus e introduziu a invocação Auxílio dos Cristãos na Ladainha de Nossa Senhora. E para perpetuar essa extraordinária vitória da Cristandade, foi instituída a festa de Nossa Senhora da Vitória, que, dois anos mais tarde, tomou a denominação de festa de Nossa Senhora do Rosário, comemorada pela Igreja no dia 7 de outubro de cada ano.
Ainda com o mesmo objetivo, de deixar gravado para sempre na História que a Vitória de Lepanto se deveu à intercessão da Senhora do Rosário, o senado veneziano mandou pintar um quadro representando a batalha naval com a seguinte inscrição: “Non virtus, non arma, non duces, sed Maria Rosarii victores nos fecit”. (Nem as tropas, nem as armas, nem os comandantes, mas a Virgem Maria do Rosário é que nos deu a vitória).
Milagre: tropas soviéticas retiram-se da Áustria
Expulsos pelo Rosário Sem armas e sem sangue, Áustria se liberta dos comunistas.
Após a II Guerra Mundial, parte do território austríaco ficou sob domínio comunista. Tudo foi feito para que os russos se retirassem, todos os meios diplomáticos foram empregados. Contudo parecia impossível obter a retirada dos tiranos soviéticos que oprimiam o país católico.
Através da recitação do Rosário, a nação austríaca inteira implorou a libertação a Nossa Senhora de Fátima, pois só um milagre a salvaria.
Foi constituído um movimento chamado Rosenkranzsühnekreuzzug (Cruzada Reparadora do Santo Rosário), por iniciativa do Padre capuchinho Petrus Pavlicek (1902 – 1982). Em todas as cidades, vilas e aldeias crescia o número de pessoas que aderiam ao movimento, comprometendo-se a rezar o Rosário numa determinada hora. De tal modo que, 24 horas por dia, sempre havia austríacos rezando, rogando à Virgem Santíssima pela libertação do país do jugo comunista.
Muitas procissões foram organizadas nessa intenção. A maior delas talvez tenha sido a realizada em 12 de setembro de 1954: uma enorme procissão “aux flambeaux” (com tochas) em homenagem a Nossa Senhora de Fátima, da qual participaram muitas autoridades.
500 mil austríacos já haviam aderido a essa Cruzada de orações em 1955. A Senhora do Rosário atendeu as insistentes súplicas, e o impossível – naturalmente falando – ocorreu: em maio de 1955 as tropas soviéticas abandonaram o território austríaco. Um autêntico milagre!
O que é o Terço ?
Cada Terço corresponde (a terça parte de um Rosário) e compõe-se de cinco Mistérios, ou cinco dezenas; cada dezena corresponde a um Pai-Nosso, dez Ave-Marias e um Glória ao Pai (é aconselhável que se reze após o Glória a oração: “Ó meu Jesus perdoai-nos...”, que Nossa Senhora em Fátima recomendou aos três pastorinhos de Fátima).
Antes de iniciar cada dezena, enuncia-se o Mistério correspondente e nele devemos MEDITAR, ou seja, PENSAR, enquanto rezamos as Ave-Marias. No final de cada Terço (que equivale a 50 Ave-Marias), é recomendável rezar uma Salve Rainha ou um Lembrai-Vos.
O Terço e também o Rosário inicia-se com a recitação do Credo (resumo das principais verdades cristãs, nas quais todo católico deve crer), mas antes de começar a rezá-lo convém enunciar as intenções pelas quais estamos pedindo. Pode-se colocar quantas intenções se desejar, bem como pedir a graça de orar com piedade, fervorosamente e sem distrações.
Qual é o conteúdo do Rosário?
O Rosário se organizou tendo como referência os 150 salmos contidos na Sagrada Escritura. A cada salmo, corresponde a uma Ave-Maria. A cada dezena de Ave-Marias, intercalou-se um fato da vida de Jesus, um “mistério”. Mistérios da alegria, da dor e da glória. Portanto 15 Mistérios ou 15 dezenas, equivale a 150 Ave-Marias (lembram os 150 salmos — poemas religiosos — de Davi, como já se mencionou acima). Assim o Rosário é a soma dos três Terços.
Quando rezar o Rosário, pode-se — e por vezes é até conveniente — recitar os três Terços separadamente, como, por exemplo, rezando um Terço no período da manhã, outro à tarde e o terceiro à noite. No final recomenda-se recitar a Ladainha lauretana.
No primeiro Terço contemplam-se os Mistérios Gozosos (as alegrias da Virgem Santíssima), no segundo os Mistérios Dolorosos (as dores de Nosso Senhor Jesus Cristo na Paixão e Morte) e no terceiro os Mistérios Gloriosos (os triunfos de Nosso Senhor e de Nossa Senhora).
Quando a pessoa reza apenas um Terço (e não o Rosário inteiro), o costume é, nas segundas e quintas-feiras, meditar os Mistérios Gozosos; nas terças e sextas-feiras os Dolorosos; e nas quartas, sábados e domingos os Gloriosos.
Esses 15 Mistérios correspondem aos principais acontecimentos da Vida, Paixão, Morte e Ressurreição de Nosso Senhor e aos principais acontecimentos da vida de sua Santíssima Mãe.
A simbologia do Rosário.
O próprio Rosário é um símbolo. Ele forma um círculo. Sua saída coincide com a chegada. Lembra o que Jesus falou: saí do Pai e volto ao Pai (Jo 16, 28). Nós também viemos do Pai e devemos voltar a Ele. A forma de fazê-lo é seguir Cristo, que se declarou nosso caminho (Jo 14, 8) e convida a cada um a segui-lo (Mt 19,21).
Pelo Rosário, meditamos na peregrinação que Jesus fez por este mundo unindo-nos pelo fio da fé. Sem a fé, os dias de nossa vida viram um amontoado de contas perdidas no chão, como acontece com as contas do terço quando se quebra o fio que as mantém unidas.
O centro do Rosário é Cristo crucificado. Tendo-o nas mãos, recorda que nossa vida e nossa oração devem ter seu centro em Cristo, em união com a Mãe de Deus e Nossa Mãe, Maria Santíssima.
O Pai-Nosso.
O Rosário ensinado diretamente por Nossa Senhora compõe-se das mais sublimes orações. A começar pelo Pai-Nosso, ensinado pelo próprio Nosso Senhor Jesus Cristo aos Apóstolos, quando estes pediram: “Ensinai-nos a rezar” (Lucas 11, 1). O Divino Redentor pronunciou as palavras do Pai-Nosso, indicando-nos o meio de glorificar a Deus. É claro que Ele não deixará de ouvir-nos, uma vez que suplicamos com as próprias palavras que Ele nos ensinou.
A Ave-Maria.
Sem dúvida, uma das mais belas orações é a Ave-Maria, composta com a saudação do Arcanjo São Gabriel, “Ave, ó cheia de graça, o Senhor é contigo”; com as palavras de Santa Isabel, “Bendita sois Vós entre as mulheres, e bendito é o fruto do vosso ventre”; e com o acréscimo inserido pela Igreja, “Santa Maria, mãe de Deus, rogai por nós pecadores, agora e na hora de nossa morte. Amém”. Em poucas palavras essa oração encerra as principais grandezas de Nossa Senhora.
Diz São Luís Grignion de Montfort:
“A saudação angélica resume na mais concisa síntese toda a teologia cristã sobre a Santíssima Virgem. Há nela um louvor e uma invocação: encerra o louvor da verdadeira grandeza de Maria; a invocação contém tudo que devemos pedir-Lhe e o que de sua bondade podemos alcançar”.
Este mesmo santo, e grande apóstolo do Rosário, conta que os hereges têm horror à Ave-Maria. Eles podem até aprender a recitar o Pai-Nosso, mas nunca a Ave-Maria: “Todos os hereges que são filhos do diabo.... prefeririam carregar sobre si uma serpente antes que um rosário”.
Não há graças que Deus não nos possa alcançar por meio de Maria a quem peça por meio do Rosário. No entanto é bom lembrar que devemos nos preparar para alcançar as graças que tanto pedimos.
Como devemos nos preparar.
Fazendo uma boa confissão a um Sacerdote com um arrependimento profundo e repeti-la periodicamente ao menos uma vez por mês, receber a Santíssima Eucaristia sempre que possível e que estivermos preparados para a receber, rezar o Creio que é a profissão de Fé nas verdades católicas.
Rezar nas intenções do Santo Padre o Papa. Ao menos 01 Pai Nosso 01 Ave Maria e 01 Glória ao Pai.
Também procurar estar dentro dos 7 Sacramentos da Igreja, próprio da condição de cada um, e observar os 10 Mandamentos da Lei de Deus.
Há inúmeros documentos pontifícios exaltando a excelência do Santíssimo Rosário. Neles os Papas recomendam empenhadamente essa devoção. Devemos nos preparar para receber estas graças (indulgências), pois o Rosário foi enriquecido ao longo dos séculos pelos Pontífices com inúmeras indulgências.
Perseverar, em todos os dias na Oração, para que Maria interceda a Jesus que na Sua infinita Misericórdia nos conceda os meios de alcançar estas graças.
O que é rezar ?
Rezar é falar com Deus. Se dirigir a Deus, se expressar; seja com o pensamento ou com a voz.
Como rezar bem.
Agora que já tomamos conhecimento da importância do Santo Rosário, de sua maravilhosa história e em que orações consiste, veremos não apenas como rezá-lo — o que é muito fácil —, mas como rezar bem, o que não é muito difícil, bastando um pouco de atenção.
Rezar bem o Rosário é simples e está ao alcance de todos. Não é necessário ser um sábio ou um doutor em teologia. Além das singelas orações acima indicadas, precisamos apenas contemplar os mistérios e as palavras da cada oração, algo que até crianças podem fazer.
Oração vocal e oração mental.
A oração vocal é a recitação piedosa das cinco dezenas de Ave-Marias (no caso do Terço), ou das 15 dezenas (no caso do Rosário). No início de cada conjunto de 10 Ave-Marias reza-se o Pai-Nosso, e no final o Glória ao Pai.
Em que consiste a oração mental ?
Enquanto se pronuncia as orações, em PENSAR OU CONTEMPLAR os Mistérios (pode-se também MEDITAR, PENSAR nas palavras da Ave-Maria, do Pai-Nosso ou do Glória).
O Rosário é um colóquio (uma conversa) com Deus e Nossa Senhora. Enquanto com a voz Os louvamos, com o PENSAMENTO MEDITAMOS nos sublimes mistérios, pois, sendo o homem composto de corpo e alma, com a boca e com a mente deve glorificar seu Criador. O que equivale ao nosso dito popular: “Não falar só da boca pra fora”, ou seja, sem amor, sem coração, sem meditação. Se isso não acontecer poderá ser em vão nossa oração.
Claro que tanto mais eficácia terá essa arma quanto maior nosso envolvimento e devoção a utilizarmos. Assim, evitar de rezar o Rosário despachadamente e distraído; procurar recitá-lo piedosamente e com atenção, se possível de joelhos diante do Tabernáculo (sacrário) ou de uma imagem de Jesus e/ou Nossa Senhora, vestido decentemente (homens e mulheres e crianças) com respeito máximo e humildade a quem se dirige como a Santa Igreja antigamente e hoje sempre ensinou.
Pode-se, porém, rezá-lo também sentado ou de pé — até mesmo deitado, em caso de enfermidade, muito cansaço ou outra causa proporcionada —, mesmo andando, mas evitando o quanto possível as distrações. Devemos criar condições ambientais para facilitar nossa concentração no que estamos fazendo.
Por isso Jesus levantava de madrugada para rezar. Subia as montanhas para buscar o silêncio. Saía das cidades para rezar. Muitos santos faziam isso.
Nós podemos nos fechar no quarto, no escritório ou nas Igrejas em qualquer lugar em que ajude a nos concentrar; tirar tempo para Deus.
Entretanto, a distração involuntária, mesmo freqüente, não invalida o valor da oração. Nunca se deve deixar de rezar o Terço por causa de distrações. Pelo contrário, se temos dificuldade de rezar com perfeição, rezemos ainda mais, para compensar um tanto pela quantidade o que faltou à qualidade. Nosso Senhor elogia no Evangelho a oração insistente.
O demônio inventará artifícios para nos distrair com bobagens, mas precisamos rejeitá-las e concentrar nossa atenção. Se fizermos esforços para rezar bem, ainda que não o consigamos inteiramente, isto já é agradável a Nossa Senhora.
Rezar com Fé.
Fé significa acreditar, ter confiança que algo se realizará, ter confiança no que estamos fazendo.
Quando rezamos (pedimos, agradecemos, louvamos) temos a CERTEZA ABSOLUTA que Deus com a Santíssima Virgem e todo os Céus está nos ouvindo e vendo tudo. Pode Deus por intercessão de Maria não nos conceder aquilo que pedimos, mas pode nos conceder outras graças que não as pedimos e que são mais importantes para nós naquele momento. Pode também não nos conceder quando desejamos, mas sim quando realmente necessitamos.
As vezes para testar nossa fé e perseverança pode demorar um pouco em nos atender, mas é de ABSOLUTA CERTEZA que nos atenderá, só não o sabemos quando; pode ser na hora ou mais adiante...
Devemos lembrar: rezamos todos os dias no Pai Nosso seja feita a TUA VONTADE...
“Quem reza se salva, quem não reza se condena”.
Que oração será a mais eficaz a fim de alcançar toda espécie de graças para nós, tão necessitados? E para a humanidade, tão depravada? Os Papas, os Santos e a Igreja em geral incentivam de todos os modos esta devoção, que a própria Medianeira de todas as graças nos ensinou.
Rezar o Santo Rosário é ser atendido com segurança, pois o Divino Filho de Maria Santíssima sempre ouve os rogos de sua Mãe. Boníssima Mãe nossa, que é também a Mãe do Juiz que nos julgará em nosso último dia. Assim sendo, nada melhor que termos como advogada Aquela que nos obterá toda espécie de graças para chegarmos bem diante do supremo Juiz.
Está portanto em nossas mãos a arma para a salvação, tanto nossa como deste caótico e desmoralizado mundo de hoje.
As Indulgências.
Devoção tão recomendada pelos Papas e tão aprovada pela Igreja, é o Rosário da Virgem Santíssima cumulado de indulgências.
Indulgência é uma remissão da pena temporal dos pecados. Com a confissão que fazemos de nossos pecados, somos perdoados de nossas culpas, mas permanecem as penas temporais devidas ao pecado.
O cumprimento da penitência imposta pelo sacerdote, após a absolvição, satisfaz parcialmente as penas temporais. Os sofrimentos que padecemos ajudam também a pagar tais penas. Contudo podem ainda aliviar as penas temporais as indulgências que a Igreja concede às almas em estado de graça, pelos méritos de Nosso Senhor e de Sua Santíssima Mãe e dos santos.
Mas as indulgências são concedidas, sob certas condições, por determinados atos de piedade. Um deles é a recitação do Rosário. Quando o rezamos em igreja, em oratório público ou em família, ou ainda em comunidade religiosa, lucramos uma indulgência plenária (libera no todo a pena temporal), e quando rezamos o Rosário em outras circunstâncias, lucramos indulgência parcial (libera em parte a pena).
Mesmo rezando apenas um Terço do Rosário podemos lucrar a indulgência plenária, mas as cinco dezenas devem ser recitadas (oração vocal) sem interrupção e meditando (oração mental) cada um dos cinco mistérios.
Nossa Senhora do Rosário, terror dos demônios.
Por imposição de Deus, o próprio demônio, em algumas circunstâncias, foi obrigado a confessar — muito a contragosto em alguns exorcismos... — que a Santíssima Virgem era sua maior inimiga, pois Ela conseguia salvar almas que estavam já em suas garras, praticamente condenadas ao inferno.
Nossa Senhora é o Terror dos demônios, Aquela que esmaga a cabeça da serpente infernal, como é representada em muitas de suas imagens – na Medalha Milagrosa, por exemplo. Em seu famosíssimo Tratado da Verdadeira Devoção, São Luís Maria Grignion de Montfort escreve: "Maria é a mais terrível inimiga que Deus armou contra o demônio”.
E, ainda nesse mesmo sentido: “Armai-vos, pois, com estas armas de Deus, armai-vos do santo Rosário e esmagareis a cabeça do demônio, e vivereis tranqüilos contra todas suas tentações. Daí vem que o Rosário, mesmo o objeto material, seja tão terrível ao diabo, que os Santos se tenham servido dele para encadear o demônio e expulsá-lo do corpo dos possessos, segundo testemunham várias histórias”.
De onde se vê que é excelente ter sempre consigo o Terço no bolso, durante o dia, e à noite ao pescoço ou sob o travesseiro.
Uma arma por excelência da vitória sobre o mal.
Depois da Santa Missa o Rosário é a arma secreta mais poderosa que Deus coloca nas mãos de seus fiéis soldados, na luta contra Satanás e seus sequazes que andam pelo mundo para perder as almas. Esta poderosíssima arma está à disposição de todos os católicos devotos do Rosário da Santíssima Virgem. Com ela receberemos proteção nos assaltos do demônio e estaremos prontos a enfrentar todas as dificuldades desta vida.
Quem nos garante isto é o próprio São Luís Grignion de Montfort:
“Ainda que vos encontrásseis à beira do abismo ou já tivésseis um pé no inferno; ainda que tivésseis vendido vossa alma ao diabo, ainda que fôsseis um herege endurecido e obstinado como um demônio, cedo ou tarde vos converteríeis e salvaríeis, desde que (vos repito, e notai as palavras e os termos de meu conselho) rezeis devotamente todos os dias o Santo Rosário até a morte, para conhecer a verdade e obter a contrição e o perdão de vossos pecados”.
Benefícios e graças que podemos conseguir rezando o Santo Rosário com a meditação dos mistérios:
> Eleva-nos insensivelmente ao perfeito conhecimento de Jesus Cristo;
> purifica nossas almas do pecado;
> permite-nos vencer a nossos inimigos;
> facilita-nos a prática das virtudes;
> abrasa-nos no amor de Jesus Cristo;
> habilita-nos a pagar nossas dívidas para com Deus e os homens;
> por fim, obtém-nos de Deus toda espécie de graças.
São Luís Grignion de Montfort
(Obras de San Luis Maria Grignion de Montfort, El secreto admirable del Santissimo Rosario, Biblioteca de Autores Cristianos, Madrid, 1954, p. 353).
As orações do Rosário.
Credo. (Creio)
“Creio em um só Deus, Pai todo poderoso, Criador do Céu e da terra, de todas as coisas visíveis e invisíveis. Creio em um só Senhor, JESUS CRISTO, Filho Unigênito de Deus, nascido do Pai antes de todos os séculos: Deus de Deus, luz de luz, Deus verdadeiro de Deus verdadeiro; gerado, não criado, consubstancial ao Pai. Por ele todas as coisas foram feitas. E por nós, homens, e para nossa salvação desceu dos Céus. E se encarnou pelo ESPÍRITO SANTO, no seio da Virgem MARIA e se fez homem. Também por nós homens, foi crucificado sob Pôncio Pilatos; padeceu e foi sepultado. Ressuscitou ao terceiro dia, conforme as escrituras; e subiu aos Céus, onde está sentado à direita do PAI. De novo há de vir em Sua Glória, para julgar os vivos e os mortos; e o Seu Reino não terá fim. Creio no ESPÍRITO SANTO, Senhor que dá a vida, e procede do PAI e do FILHO. Com o Pai e o Filho é adorado e glorificado: ELE que falou pelos profetas. Creio na Igreja uma, santa, católica e apostólica. Professo um só batismo para a remissão dos pecados. E espero a ressurreição dos mortos, e a vida do mundo que há de vir. Amém.”
Pai-Nosso.
Pai nosso que estais no Céu, santificado seja o vosso nome; venha a nós o vosso reino, seja feita a vossa vontade assim na Terra como no Céu.
O pão nosso de cada dia nos dai hoje; perdoai as nossas dívidas, assim como nós perdoamos os nossos devedores; e não nos deixeis cair em tentação, mas livrai-nos do mal. Amém.
Ave-Maria.
Ave Maria, cheia de graça, o Senhor é convosco; bendita sois Vós entre as mulheres, e bendito é o fruto do vosso ventre, Jesus.
Santa Maria, Mãe de Deus e nossa mãe, rogai por nós os pecadores, agora e na hora de nossa morte. Amém.
Glória.
Glória ao Pai, ao Filho e ao Espírito Santo. Assim como era no princípio, agora e sempre e por todos os séculos dos séculos. Amém.
Ó meu bom Jesus... (oração ensinada na Aparição de Fátima - Portugal.)
Ó meu bom Jesus, perdoai-nos, livrai-nos do fogo do inferno, levai as almas todas para o Céu, principalmente as que mais precisarem.
Salve Rainha.
Salve, Rainha, Mãe de misericórdia, vida, doçura e esperança nossa, salve! A vós bradamos, degredados filhos de Eva. A vós suspiramos, gemendo e chorando neste vale de lágrimas. E, pois, advogada nossa, esses vossos olhos misericordiosos a nós volvei, e depois deste desterro mostrai-nos Jesus, bendito fruto de vosso ventre, ó clemente, ó piedosa, ó doce sempre Virgem Maria.
Rogai por nós, Santa mãe de Deus.
Para que sejamos dignos das promessas de Cristo. Amém.
Lembrai-Vos.
Lembrai-Vos, ó puríssima Virgem Maria, que nunca se ouviu dizer que algum daqueles que têm recorrido à Vossa proteção, implorado a Vossa assistência e reclamado o Vosso socorro fosse por Vós desamparado. Animado eu, pois, de igual confiança, a Vós, ó Virgem entre todas singular, como a Mãe recorro, de Vós me valho, e gemendo sob o peso de meus pecados, me prostro a Vossos pés. Não desprezeis as minhas súplicas, ó Mãe do Filho de Deus humanado, mas dignai-Vos de as ouvir propícia e de me alcançar o que Vos rogo. Assim seja. Amém.
OS 15 MISTÉRIOS DO SANTO ROSÁRIO
Para rezar o Rosário:
Inicia-se com o sinal da Cruz; ato de contrição (pedido de perdão a Deus), uma invocação ao Divino Espírito Santo (Vinde Espírito Santo... coloca-se as intenções por quem que é oferecido); reza-se o Creio...; 1 Pai Nosso 3 Ave-Marias e 1 Glória ao Pai...; anuncia-se o Mistério e segue com 1 Pai Nosso e 10 Ave-Marias em cada, até completar os 15 Mistérios; termina com uma Salve Rainha.
No final de cada Mistério reza-se a Jaculatória ensinada por N.Senhora em Fátima, (Ó Meu Bom Jesus Perdoai-nos, livrai-nos do fogo do inferno levai as almas todas para o céu e socorrei principalmente as que mais precisarem.)
A reza de cada dez Ave-Marias está acompanhada pela meditação do mistério respectivo.
Mistérios Gozosos
Segundas e Quintas
Primeiro Mistério Gozoso: A Anunciação do Anjo Gabriel à Maria. (São Lucas 1:28)
Segundo Mistério Gozoso: A Visita de Maria à sua prima Isabel. (São Lucas 1:41,42)
Terceiro Mistério Gozoso: O Nascimento de Jesus (São Lucas 2:7)
Quarto Mistério Gozoso: A Apresentação do Menino Jesus no templo (São Lucas 2:22-23)
Quinto Mistério Gozoso: O Encontro de Jesus no templo (São Lucas 2:46)
Mistérios Dolorosos
Terças e Sextas
Primeiro Mistério Doloroso: A Oração de Jesus no Horto (São Lucas 22:43-44)
Segundo Mistério Doloroso: A Flagelação de Jesus Cristo (São João 19:1)
Terceiro Mistério Doloroso: A Coroação de Espinhos (São Mateus 27:28-29)
Quarto Mistério Doloroso: Jesus Cristo leva a Cruz (São João19:17)
Quinto Mistério Doloroso: A Crucificação e Morte de N.S.J.C. (São Lucas 23:46)
Mistérios Gloriosos
Quartas, Sábados, e Domingos
Primeiro Mistério Glorioso: A Ressurreição de N.S.J.C, (São Marcos 16:6)
Segundo Mistério Glorioso: A Ascensão de Jesus Cristo ao Céu. (São Marcos 16:19)
Terceiro Mistério Glorioso: A Vinda do Divino Espírito Santo (Atos dos Apóstolos 2:4)
Quarto Mistério Glorioso: A Assunção da Virgem Maria (Judite 15:10-11)
Quinto Mistério Glorioso: A Coroação de Maria Santíssima (Apocalipse 12:1)
A Virgem Santíssima em Fátima e o pedido ao Santo Rosário.
Quando Lúcia perguntou à Santíssima Virgem, na aparição de 13 de outubro de 1917, em Fátima, o que desejava, Ela respondeu:
“Quero dizer-te que façam aqui uma capela em minha honra; que sou a Senhora do Rosário; que continuem sempre a rezar o Terço todos os dias”.
“Rezar o Terço todos os dias” — Que conselho mais excelente que este? Que criatura mais elevada que a Virgem Santíssima poderia transmiti-lo? Sendo que a própria Mãe de Deus – e também nossa Mãe – nos faz esse pedido, como poderemos recusá-lo? Impossível seria! Atendendo-A, seremos atendidos e alcançaremos todas as graças que suplicarmos com fé e confiança.
Em várias outras aparições Nossa Senhora recomendou a devoção ao Rosário, mas especialmente em Fátima Ela insistiu nessa prática marial como meio para se obter a conversão do mundo.
Apresentando-se como a Senhora do Rosário, Ela veio alertar o mundo para os terríveis castigos que ocorreriam caso não se desse uma conversão geral; caso os homens não deixassem de ofender a Deus com seus pecados e não houvesse uma reparação por esses pecados.
Isto se passou no início do século XX. Neste início do século XXI, quem se atreveria a dizer que tais pedidos foram atendidos? Claro que ninguém! Basta olhar um pouco em torno de nós, para ver justamente o contrário: a decadência moral acentua-se dia a dia; os Mandamentos de Deus são abandonados; os pecados aumentam; as ofensas a Nosso Senhor tornam-se ainda mais agressivas. Basta abrir os jornais, para constatar a alarmante dissolução da família, as modas imorais, o nudismo, o aborto, a prostituição, as drogas, o homossexualismo etc.
Em vista disso, a Senhora de Fátima pede-nos “oração, penitência e reparação”. Insiste na recitação diária do Rosário, para a conversão das almas pecadoras e do mundo.
O que é a Quaresma
O tempo quaresmal é o tempo litúrgico de conversão estabelecido pela Igreja para que nos preparemos para a grande festa da Páscoa. É tempo de nos arrependermos dos nossos pecados e de mudar algo em que precisamos ser melhores para viver mais próximos de Cristo. A Quaresma dura 40 dias; começa na Quarta-feira de Cinzas e termina no Domingo de Ramos. Ao longo desse período, sobretudo na liturgia do domingo, fazemos um esforço para recuperar o ritmo e o chamado de verdadeiros filhos de Deus. A cor litúrgica desse período é o roxo, que significa luto e penitência. É um período de reflexão, de penitência, de conversão espiritual em preparação para o mistério pascal. Na Quaresma, Cristo nos convida a mudar de vida. A Igreja nos convida a viver esse tempo como um caminho a Jesus Cristo, escutando a Palavra de Deus, orando, compartilhando com o próximo e praticando boas obras. Ela nos convida a viver atitudes cristãs a fim de que nos pareçamos mais com Jesus Cristo, já que por ação do pecado, nos afastamos de Deus. Por isso, a Quaresma é o tempo especial do perdão e da reconciliação fraterna. A cada dia, durante a vida, devemos retirar de nosso coração o ódio, o rancor, a inveja, os zelos que se opõem ao nosso amor a Deus e aos irmãos. Nesse tempo, aprendemos a conhecer e a apreciar a cruz de Jesus. Com isso aprendemos também a tomar nossa cruz com alegria para alcançar a glória da ressurreição.
Vídeos sobre a Quaresma
O que é a Quaresma;
Padre Paulo Ricardo - O que é a Quaresma;
Duração da Quaresma
A duração do período quaresmal está baseada no símbolo que envolve o número quarenta na Bíblia, na qual são narrados os quarenta dias do dilúvio, os quarenta anos da peregrinação do povo judeu pelo deserto, os quarenta dias de Moisés e de Elias na montanha, os quarenta dias em que Jesus passou no deserto antes de começar Sua vida pública, os 400 anos que durou o exílio dos judeus no Egito. Na Bíblia, o número quatro simboliza o universo material, seguido do número zero significa o tempo de nossa vida na terra, seguido de provações e dificuldades. A vivência da Quaresma data do século IV, quando esse tempo passa a ser dedicado, de forma especial, à penitência e à renovação para toda a Igreja, com a prática do jejum e da abstinência. Conservada com bastante vigor, ao menos em um princípio, nas Igrejas do Oriente, a prática penitencial desse período tem sido cada vez mais abrandado no Ocidente, mas deve-se observar um espírito penitencial e de conversão.
O Tempo da Quaresma
Um tempo com características próprias.
A Quaresma é o tempo que precede e nos prepara para a celebração da Páscoa. Período de escuta da Palavra de Deus e de conversão, de preparação e de memória do batismo, de reconciliação com Deus e com os irmãos, de vivência mais frequente e aprofundada das armas da penitência cristã: a oração, o jejum e a esmola (cf. Mt 6,1-6.16-18).
De maneira semelhante ao povo de Israel, que partiu durante quarenta anos pelo deserto para ingressar na Terra Prometida, a Igreja, o novo povo de Deus, prepara-se durante quarenta dias para celebrar a Páscoa do Senhor. Embora seja um tempo penitencial, não é um período triste e depressivo. Trata-se de uma época especial de purificação e de renovação da vida cristã para podermos participar com maior plenitude e gozo do mistério pascal do Senhor.
A Quaresma é um tempo privilegiado para intensificar o caminho da própria conversão. Esse caminho supõe que cooperemos com a graça divina para que o "homem velho", existente em nosso interior, morra gradativamente. De forma a rompermos com o pecado, que habita em nossos corações, e nos afastarmos de tudo aquilo que nos separa do plano de Deus, e por conseguinte, de nossa felicidade e realização pessoal.
A Quaresma é um dos quatro tempos fortes do ano litúrgico e isso deve ser refletido com intensidade em cada um dos detalhes de sua celebração. Quanto mais forem acentuadas suas particularidades, tanto mais intensamente poderemos viver toda sua riqueza espiritual.
Portanto, é preciso se esforçar, entre outras coisas, para entender e viver bem esse tempo:
- Para que se compreenda que, neste tempo, são distintos tanto o enfoque das leituras bíblicas (na Santa Missa praticamente não há leitura contínua), como os textos eucológicos (próprios e determinados quase sempre de modo obrigatório para cada uma das celebrações).
- Para que os cantos sejam totalmente distintos dos habituais e reflitam a espiritualidade penitencial, própria desse período.
- Por obter uma ambientação sóbria e austera, refletindo o caráter de penitência quaresmal.
Sentido da Quaresma
A primeira coisa a ser dita a respeito desse tempo litúrgico é que a finalidade da Quaresma é ser um tempo de preparação para a Páscoa. Por isso é definida “como caminho para a Páscoa”. Esse tempo não é um período fechado em si mesmo ou um tempo “forte” ou importante em si mesmo.
É, antes de tudo, um tempo de preparação para a Páscoa. O tempo quaresmal, como preparação para a Páscoa, se apoia em dois pilares: de um lado, a contemplação da Páscoa de Jesus; de outro, a participação pessoal na Páscoa do Senhor por intermédio da penitência e da celebração e da preparação dos sacramentos pascais –batismo, confirmação, reconciliação, Eucaristia-, com os quais incorporamos nossa vida à Páscoa do Senhor Jesus.
O ato de nos incorporarmos ao “mistério pascal” de Cristo supõe participar do mistério de Sua Morte e Ressurreição. Não esqueçamos que o batismo nos configura com a Morte e Ressurreição do Senhor. A Quaresma procura fazer com que essa dinâmica batismal (morte para a vida) seja vivida mais profundamente nesse tempo, para que o nosso pecado vá morrendo e sejamos ressuscitados com Cristo para a verdadeira vida, pois o Senhor nos assegura que se o grão de trigo morrer dará fruto.
A esses dois aspectos há que se acrescentar outro ponto mais eclesial: a Quaresma é tempo apropriado para cuidar da catequese e oração das crianças e jovens que se preparam para a confirmação e a primeira comunhão e para que toda a Igreja ore pela conversão dos pecadores.
Vivendo a Quaresma
Durante esse tempo especial de purificação e santificação, contamos com diversos meios propostos pela Igreja que nos ajudam a viver a dinâmica quaresmal.
Antes de tudo, a vida de oração é condição indispensável para o encontro com Deus. Na oração, quando o cristão inicia um diálogo íntimo com o Senhor, a graça divina penetra em seu coração e, a semelhança da Virgem Maria, se abra à ação do Espírito cooperando com ela com sua resposta livre e generosa (cf.Lc 1,38).
Como também devemos intensificar a escuta e a meditação atenta à Palavra de Deus, a assistência frequente ao sacramento da reconciliação e a Eucaristia, e mesmo a prática do jejum, segundo as possibilidades de cada um.
A mortificação e a renúncia nas circunstâncias ordinárias de nossa vida também constituem um meio concreto para viver o espírito de Quaresma. Não se trata tanto de criar ocasiões extraordinárias, mas de saber oferecer aquelas circunstâncias cotidianas que nos são incômodas, de aceitar com alegria os diferentes contratempos que nos são apresentados no dia a dia. Da mesma maneira, o saber renunciar a certas coisas nos ajuda a viver o desapego e o desprendimento. Dentre as diversas práticas quaresmais que a Igreja nos propõe, a vivência da caridade ocupa um lugar especial. Assim nos recorda São Leão Magno: "Estes dias de Quaresma nos convidam de maneira apremiante ao exercício da caridade; se desejamos chegar à Páscoa santificados em nosso ser, devemos por um interesse especialíssimo na aquisição desta virtude, que contém em si as demais e cobre multidão de pecados".
Esta vivência da caridade deve ser vivida de maneira especial com aqueles a quem temos mais próximos, no ambiente concreto em que nos movemos. Assim, vamos construindo no outro "o bem mais precioso e efetivo, que é o da coerência com a própria vocação cristã" (João Paulo II)
Como viver a Quaresma
1. Arrepender-se dos pecados e confessar-se
Pensar em que ofendi a Deus, Nosso Senhor, se me dói tê-Lo ofendido, se estou realmente arrependido. Este é um bom momento do ano para realizar uma confissão preparada e de coração. Revise os mandamentos de Deus e da Igreja para poder fazer uma boa confissão. Sirva-se de um livro para estruturar sua confissão. Busque tempo para realizá-la.
2. Lutar para mudar:
Analise sua conduta para conhecer em que está falhando. Faça propósitos para cumprir dia a dia e revise à noite se os alcançou. Lembre-se de não colocar muitos propósitos porque será muito difícil cumpri-los todos. Deve-se subir as escadas degrau por degrau, não se pode subi-la de uma só vez. Conheça qual é o seu defeito dominante e faça um plano para lutar contra ele. Seu plano deve ser realista, prático e concreto para poder cumpri-lo.
3. Fazer sacrifícios:
A palavra "sacrifício" vem do latim sacrum-facere e significa "fazer sagrado". Então, fazer um sacrifício é fazer alguma coisa sagrada, quer dizer, oferecê-la por amor a Deus, por amá-Lo, coisas que dão trabalho. Por exemplo, ser amável com um vizinho com quem você não simpatiza ou ajudar alguém em seu trabalho. A cada um de nós há algo que nos custa fazer na vida todos os dias. Se oferecemos isso a Deus por amor, estamo fazendo um sacrifício.
4. Oração:
Aproveite estes dias para rezar, para conversar com Deus, para dizer que O ama e que quer estar com Ele. Pode ser útil um bom livro de meditação para Quaresma. Você pode ler na Bíblia passagens relacionadas com esse período.
Jejum e abstinência
O jejum consiste em fazer uma só refeição completa ao dia. A abstinênica consiste em não comer carne. A Quarta-feira de Cinzas e a Sexta-feira Santa são dias de abstinência e jejum, que é obrigatória a partir dos quatorze anos e o jejum dos dezoito aos cinquenta e nove anos de idade.
O objetivo dessas práticas cristãs é fazer com que todo nosso ser (alma e corpo) participe de um ato por meio do qual reconheça a necessidade de fazer obras com as quais reparemos o dano causado com nossos pecados e para o bem da Igreja.
O jejum e a abstinênica podem ser trocados por outro sacrifício, dependendo do que ditem as Conferências Episcopais de cada país, pois elas têm autoridade para determinar as diversas formas de penitências cristãs.
Vídeos sobre a Quaresma
Por que fazer penitência na Quaresma?;
Por que o jejum?
É necessário dar uma profunda resposta a esta pergunta, para que fique clara a relação entre o jejum e a conversão, isto é, a transformação espiritual que aproxima o homem de Deus.
O abster-se de comida e bebida tem com como fim introduzir na existência do homem não somente o equilíbrio necessário, mas também o desprendimento do que se poderia definir como "atitude consumística".Tendo em vista que o consumismo é uma das características mais marcantes da civilização ocidental. O homem, cada vez mais voltado para os bens materiais, muito frequentemente abusa deles. Essa civilização consumista faz uso dos bens materiais não somente para que estes lhe sirvam para o desenvolvimento de atividades criativas e úteis, mas cada vez mais para satisfazer-lhes os sentidos, a excitação que deriva deles, o prazer, uma multiplicação de sensações cada vez mais intensas.
O homem de hoje precisa abster-se de muitos meios de consumo, de estímulos, de satisfação dos sentidos para voltar a ser como Deus o criou. Jejuar significa abster-se de algo. O homem cresce e adquire autodomínio ao dizer a si mesmo: "Não".
Não é uma renúncia simplesmente; o objetivo dessa prática é o desenvolvimento mais equilibrado de si mesmo para a vivência mais aprofundada dos valores superiores e a conquista do autocontrole.
Exame de consciência
Precisamente por sermos pecadores, ficamos cegos diante de nossos pecados. Satanás quer nos fazer ver que não há mal no que fazemos. Então o coração se endurece, torna-se insensível às exigências do amor. Por isso é tão importante a conversão do coração.
"Por isso, como diz o Espírito Santo: "Se escutardes hoje MINHA voz, não endureceis o coração... Atenção irmãos! Que nenhum de vós tenhais um coração mau e incrédulo [...]" (Hb 3).
Deus é um Pai amoroso que nos faz ver o pecado para nos dar a graça do arrependimento e nos perdoar. Porque nos quer livres. No entanto, o demônio não quer que vejamos nosso pecado. Mas se procurarmos o caminho de Deus, o maligno tratará de nos acusar com nossos pecados para que desanimemos e voltemos atrás. Podemos discernir então a diferença. Deus mostra o pecado para libertar e perdoar; o demônio o esconde, mas quando o mostra é para que nos desesperemos e nos distanciemos de Senhor. Devemos rejeitar energicamente estes pensamentos e ir à confissão com toda confiança no perdão de Deus Pai. Deus SEMPRE nos perdoa quando há arrependimento.
É muito proveitoso fazer exame de consciência diário e também, com toda humildade, nos abrir a que pessoas próximas de nós nos corrijam. "Se examinássemos a nós mesmos, não seríamos condenados" (I Cor. 11, 31)
O exame se faz diante de Deus, escutando Sua voz na consciência.
Preparação para a confissão
Preparação remota: Educamo-nos na fé pelo estudo da Palavra de Deus, do Catecismo e demais obras e documentos da Igreja, assim como com a leitura e a imitação da vida dos santos, a vivência dos sacramentos, a participação na Santa Missa e o seguimento aos ensinamentos de Cristo.
Preparação imediata: Fazer o exame de consciência antes da confissão. Ir a um lugar tranquilo, preferivelmente diante do sacrário, para orar. Só Deus pode iluminar nossa realidade e nos dar os meios para responder à graça.
Contemplamos a vida de Jesus e Seu amor manifesto na cruz. "Contemplai ao que transpassaram" (cf. Jo 19,37). Como tenho respondido a tanto amor e a tantas graças? Examinamos nossa vida diante da lei de Deus. Por isso ajuda fazer um exame escrito que nos recorde o que esquecemos. Recordamos que não se trata de sugestões, Deus nos deu MANDAMENTOS. Quebrá-los é quebrar nossa aliança com Deus e cair em pecado.
Não se trata tão somente de enumerar pecados, mas sim de descobrir a atitude do coração e com dor por nossos pecados, FAZER O FIRME PROPÓSITO DE NÃO VOLTAR A COMETÊ-LOS.
Sempre há áreas nas quais somos mais fracos e requerem atenção especial, mas se compreendermos que Cristo - não a cultura - é o exemplo que debvemos seguir –, veremos que em tudo temos muito o que crescer.
A confissão só pode ser feita diante de um sacerdote.
Exame de conciência com base nas três rupturas
Examine-se - ajudado por estas perguntas - quais pecados você cometeu desde sua última confissão? Trate de não ficar no exterior, mas sim nas atitudes do coração e as omissões.
Ruptura com Deus: Amo verdadeiramente a Deus com todo meu coração ou vivo mais apegado às coisas materiais? Preocupei-me por renovar minha fé cristã com a ajuda da oração, da participação ativa e atenta da Santa Missa dominical, a leitura da Palavra de Deus, etc.? Guardo os domingos e dias de festa da Igreja? Cumpri com o preceito anual da confissão e a comunhão pascal? Tenho uma relação de confiança e amizade com Deus, ou cumpro somente com ritos externos? Professei sempre, com vigor e sem temores, minha fé em Deus? manifestei minha condição de cristão na vida pública e privada? Ofereço ao Senhor meus trabalhos e alegrias? Recorro a Ele constantemente, ou só O busco quando necessito d'Ele? Tenho reverência e amor para o nome de Deus ou O ofendo com blasfêmias, falsos juramentos ou usando Seu santo nome em vão?
Ruptura comigo mesmo: Sou soberbo e vaidoso? Considero-me superior a outros? Procuro aparentar algo que não sou para ser valorizado pelos outros? Aceito a mim mesmo ou vivo na mentira e no engano? Sou escravo de meus complexos? Que uso tenho feito do tempo e dos talentos que Deus me deu? Eu me esforço por superar os vícios e inclinações más como a preguiça, a avareza, a gula, a bebida, a droga? Caí na luxúria com palavras e pensamentos impuros, com desejos ou ações impuras? Realizei leituras ou assisti a espetáculos que reduzem a sexualidade a um mero objeto de prazer? Caí na masturbação ou a fornicação? Cometi adultério? Recorri a métodos artificiais para o controle da natalidade?
Ruptura com os irmãos e com a criação: Amo de coração o meu próximo como a mim mesmo e como o Senhor Jesus me pede que O ame? Em minha família colaboro em criar um clima de reconciliação com paciência e espírito de serviço? Tenho sido um filho obediente a meus pais, prestando-lhes respeito e ajuda em todo momento? Preocupo-se em educar na vida cristã meus filhos e de respirá-los em seu compromisso de vida com o Senhor Jesus? Abusei de meus irmãos mais fracos e indefesos, usando-os para meus interesses? Insultei meu próximo? Escandalizei-o gravemente com palavras ou com ações? Se me ofenderam, sei perdoar, ou guardo rancor e desejo de vingança? Compartilho meus bens e meu tempo com os mais pobres, ou sou egoísta e indiferente à dor de outros? Participo das obras de evangelização e promoção humana da Igreja? Eu me preocupo pelo bem e a prosperidade da comunidade humana em que vivo ou passo a vida preocupado tão somente comigo mesmo? Tenho cumprido com meus deveres cívicos? Pago meus tributos? Sou invejoso? Sou fofoqueiro e enganador? Difamei ou caluniei alguém? Violei segredos? Fiz julgamentos temerários sobre outros? Sou mentiroso? Causei algum dano físico ou moral a outros? Inimizei-me com ódios, ofensas ou brigas com meu próximo? Tenho sido violento? Procurei ou induzi alguém ao aborto? Tenho sido honesto em meu trabalho? Usei corretamente a criação ou abusei dela com fins egoístas? Roubei? Sou justo na relação com meus subordinados tratando-os como eu gostaria de ser tratado por eles? Participei do negócio ou consumo de drogas? Caí na fraude ou estelionato? Recebi dinheiro ilícito?
domingo, 4 de março de 2012
Ser voz de restência profética
Roberto Tannus
Foto: Fotos CN/Natalino UedaMeus queridos irmãos, a liturgia deste sábado vem trazer para nós uma proposta de progresso espiritual, um passo além em nossa caminhada cristã. Para entendermos melhor convido você para ler comigo a passagem que está no livro de Deutreonomio 26,16-19: “Hoje o SENHOR teu Deus te manda cumprir estas leis e decretos. Guarda-os e observa-os com todo o teu coração e com toda a tua alma. Tu escolheste hoje o SENHOR para ser o teu Deus, para seguires os seus caminhos, guardares suas leis, seus mandamentos e seus decretos, e para obedeceres à sua voz. E o SENHOR te escolheu, hoje, para que sejas para ele um povo particular, como te havia dito, a fim de guardares todos os seus mandamentos.A ssim ele te fará mais famoso do que todas as nações que ele criou para seu louvor, sua fama e glória, a fim de que sejas um povo santo para o SENHOR teu Deus, conforme ele falou”.
O passo a ser dado para chegamos a esta maturidade em nossa caminhada de fé é: “ Guarda a aliança de Deus, e observa-la com toda a tua alma”
Precisamos dar passo concretos na decisão por Cristo e é o Senhor mesmo que te escolheu hoje, assim com diz no evangelho de São João 15,16: “Não fostes vós que me escolhestes, mas eu vos escolhi e vos designei para que vades e produzais frutos”. Assuma hoje a escolha que Deus fez, e faça este caminho de maturidade em sua fé.
A Igreja é um novo povo de Deus e Ele quer ter esse povo particular, para que este guarde todos os seus mandamentos a fim de que esses possam honrá-lo diante dos povos e nações.
Deus quer que você o honre com sua vida.
Aceite essa escolha de Deus, o teu chamado é para amar a Deus para amá-lo para segui-lo com radicalidade, para que você para ser um instrumento de salvação para sua vida.
Padre Roger Luis
Foto: Natalino Ueda/Cancaonova.com
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São Francisco de Assis já dizia: "Tome cuidado com a sua vida, porque talvez ela possa ser o único Evangelho que o teu irmão irá escudar".
A Igreja precisa no tempo atual de reformadores Bento XVI fala: “o reformador é aquele que mexe na estrutura de uma instituição, cada santo é um transformador porque ele dá uma vitalidade a Igreja , eles sãos pessoas que interiorizaram o cristianismo, que o vivam com felicidade e esperança e assim os tenham formados pessoas que o amam.” E o Evangelho de hoje vem nos dizer: ”Se vós não amais os vossos inimigos, que recompensa tereis? ” Precisamos ser nós estas pessoas que interiorizamos o cristianismo, que possamos testemunha com a nossa vida a felicidade e esperança que vem de Deus.
Precisamos a estar atentos aos sinais dos tempos, para que nós não abandonemos a nossa fé.
A Igreja nos dá a segurança em Jesus Cristo, não podemos abandonar a nossa fé, mesmo diante das atrocidades que dia após dia estão crescendo ao nosso redor, toda essa opressão e articulação que acontecem principalmente com a cultura de morte que está se instaurando em nosso meio.
O mal quer e está atingindo as estruturas da Igreja, com a finalidade de abalar a fé dos seus fiéis a fim de que eles deixem de professar a sua fé.
Que se levantem aqueles que são usados por Deus para serem resistência proféticas .
Não tenha medo defender a vida e a família, Deus conta com você, porque Ele escolheu para si um povo particular, a fim de que guardes todos os seus mandamentos.
Família é chamada a ser um santuário da vida e não um santuário da morte. Seja você quer seu um promotor da cultura da vida, da santidade e do amor, assuma hoje mesmo este chamado que o Senhor te faz.
Que a nação brasileira seja um santuário da vida e não da morte. Somente iremos vencer o espírito do mal, pela força do bem, por isso precisamos acreditar na Palavra de Deus.
Transcrição e Adaptação: Mariana Lazarin Gabriel.
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Padre Roger Luís
Padre da Comunidade Canção Nova
fonte: canção nova
Foto: Fotos CN/Natalino UedaMeus queridos irmãos, a liturgia deste sábado vem trazer para nós uma proposta de progresso espiritual, um passo além em nossa caminhada cristã. Para entendermos melhor convido você para ler comigo a passagem que está no livro de Deutreonomio 26,16-19: “Hoje o SENHOR teu Deus te manda cumprir estas leis e decretos. Guarda-os e observa-os com todo o teu coração e com toda a tua alma. Tu escolheste hoje o SENHOR para ser o teu Deus, para seguires os seus caminhos, guardares suas leis, seus mandamentos e seus decretos, e para obedeceres à sua voz. E o SENHOR te escolheu, hoje, para que sejas para ele um povo particular, como te havia dito, a fim de guardares todos os seus mandamentos.A ssim ele te fará mais famoso do que todas as nações que ele criou para seu louvor, sua fama e glória, a fim de que sejas um povo santo para o SENHOR teu Deus, conforme ele falou”.
O passo a ser dado para chegamos a esta maturidade em nossa caminhada de fé é: “ Guarda a aliança de Deus, e observa-la com toda a tua alma”
Precisamos dar passo concretos na decisão por Cristo e é o Senhor mesmo que te escolheu hoje, assim com diz no evangelho de São João 15,16: “Não fostes vós que me escolhestes, mas eu vos escolhi e vos designei para que vades e produzais frutos”. Assuma hoje a escolha que Deus fez, e faça este caminho de maturidade em sua fé.
A Igreja é um novo povo de Deus e Ele quer ter esse povo particular, para que este guarde todos os seus mandamentos a fim de que esses possam honrá-lo diante dos povos e nações.
Deus quer que você o honre com sua vida.
Aceite essa escolha de Deus, o teu chamado é para amar a Deus para amá-lo para segui-lo com radicalidade, para que você para ser um instrumento de salvação para sua vida.
Padre Roger Luis
Foto: Natalino Ueda/Cancaonova.com
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São Francisco de Assis já dizia: "Tome cuidado com a sua vida, porque talvez ela possa ser o único Evangelho que o teu irmão irá escudar".
A Igreja precisa no tempo atual de reformadores Bento XVI fala: “o reformador é aquele que mexe na estrutura de uma instituição, cada santo é um transformador porque ele dá uma vitalidade a Igreja , eles sãos pessoas que interiorizaram o cristianismo, que o vivam com felicidade e esperança e assim os tenham formados pessoas que o amam.” E o Evangelho de hoje vem nos dizer: ”Se vós não amais os vossos inimigos, que recompensa tereis? ” Precisamos ser nós estas pessoas que interiorizamos o cristianismo, que possamos testemunha com a nossa vida a felicidade e esperança que vem de Deus.
Precisamos a estar atentos aos sinais dos tempos, para que nós não abandonemos a nossa fé.
A Igreja nos dá a segurança em Jesus Cristo, não podemos abandonar a nossa fé, mesmo diante das atrocidades que dia após dia estão crescendo ao nosso redor, toda essa opressão e articulação que acontecem principalmente com a cultura de morte que está se instaurando em nosso meio.
O mal quer e está atingindo as estruturas da Igreja, com a finalidade de abalar a fé dos seus fiéis a fim de que eles deixem de professar a sua fé.
Que se levantem aqueles que são usados por Deus para serem resistência proféticas .
Não tenha medo defender a vida e a família, Deus conta com você, porque Ele escolheu para si um povo particular, a fim de que guardes todos os seus mandamentos.
Família é chamada a ser um santuário da vida e não um santuário da morte. Seja você quer seu um promotor da cultura da vida, da santidade e do amor, assuma hoje mesmo este chamado que o Senhor te faz.
Que a nação brasileira seja um santuário da vida e não da morte. Somente iremos vencer o espírito do mal, pela força do bem, por isso precisamos acreditar na Palavra de Deus.
Transcrição e Adaptação: Mariana Lazarin Gabriel.
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Padre Roger Luís
Padre da Comunidade Canção Nova
fonte: canção nova
Devolve os meus filhos
Devolve os meus filhos
Roberto Tannus
Foto: Maria Andréia
Hoje o tema que vamos falar é “Devolve os meus filhos.”
“Mas agora, assim diz o SENHOR que te criou, ó Jacó, e que te formou, ó Israel: Não temas, porque eu te remi; chamei-te pelo teu nome, tu és meu. Quando passares pelas águas estarei contigo, e quando pelos rios, eles não te submergirão; quando passares pelo fogo, não te queimarás, nem a chama arderá em ti. Porque eu sou o SENHOR teu Deus, o Santo de Israel, o teu Salvador; dei o Egito por teu resgate, a Etiópia e a Seba em teu lugar.
Visto que foste precioso aos meus olhos, também foste honrado, e eu te amei, assim dei os homens por ti, e os povos pela tua vida. Não temas, pois, porque estou contigo; trarei a tua descendência desde o oriente, e te ajuntarei desde o ocidente. Direi ao norte: Dá; e ao sul: Não retenhas; trazei meus filhos de longe e minhas filhas das extremidades da terra. A todos os que são chamados pelo meu nome e os que criei para a minha glória, os formei, e também os fiz.” Isaías 43:1-7
No contexto desta palavra o povo estava vivendo na escravidão, era um povo cativo, e Deus vinha trazer a esperança.
E hoje toda vez que o homem se afastava de Deus se encontra cativo.
Deus não promete que não sofremos, mas Ele permite o nosso sofrimento, para alcançar a vida eterna.
Deus quer resgatar de toda prisão, você é este Israel, e Ele declara o seu amor dizendo que é preciosa. Deus te ama, e Ele não quer te vê no cativeiro, Deus quer te conquistar.
A prisão não são apenas grades, mas há pessoas que se sente prisioneiras dentro das próprias casa. Doí, quando a grades estão no nosso coração.
"Outra prisão é do complexo inferioridade, que paralisa as pessoas."
Foto: Maria Andréia
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Existe três tipo de cativeiro, o primeiro é do coração, segundo é do inimigo, e o terceiro o que estão no cativeiro na dor. O cativeiro mas difícil é o cativeiro da dor.
Quantas mulheres que não são felizes no casamento, porque estão presas no passado, deixa Jesus te tirar deste cativeiro. Quantas pessoas presa no medo?
Deixa Jesus curar você, aceite Jesus tirar você da prisão que vive. Outra prisão é do complexo inferioridade, que paralisa as pessoas.
Os vícios, são prisões, conheço uma pessoa que estava com câncer de pulmão e queria a cura, porem não deixou de fumar. Está preso ao vício.
Quando unamos a nossa dor a dor de Cristo, e colocamos em suas mãos nossos sofrimentos, nos tornamos mais santos.
Assista trecho
Adquira essa pregação pelo telefone: (12) 3186-2600
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Roberto Tannus
Pregador oficial da Renovação Carismática Católica (RCC)
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04/03/2012 - 09h15
Tags: cancaonova livrai do mal
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Hoje o tema que vamos falar é “Devolve os meus filhos.”
“Mas agora, assim diz o SENHOR que te criou, ó Jacó, e que te formou, ó Israel: Não temas, porque eu te remi; chamei-te pelo teu nome, tu és meu. Quando passares pelas águas estarei contigo, e quando pelos rios, eles não te submergirão; quando passares pelo fogo, não te queimarás, nem a chama arderá em ti. Porque eu sou o SENHOR teu Deus, o Santo de Israel, o teu Salvador; dei o Egito por teu resgate, a Etiópia e a Seba em teu lugar.
Visto que foste precioso aos meus olhos, também foste honrado, e eu te amei, assim dei os homens por ti, e os povos pela tua vida. Não temas, pois, porque estou contigo; trarei a tua descendência desde o oriente, e te ajuntarei desde o ocidente. Direi ao norte: Dá; e ao sul: Não retenhas; trazei meus filhos de longe e minhas filhas das extremidades da terra. A todos os que são chamados pelo meu nome e os que criei para a minha glória, os formei, e também os fiz.” Isaías 43:1-7
No contexto desta palavra o povo estava vivendo na escravidão, era um povo cativo, e Deus vinha trazer a esperança.
E hoje toda vez que o homem se afastava de Deus se encontra cativo.
Deus não promete que não sofremos, mas Ele permite o nosso sofrimento, para alcançar a vida eterna.
Deus quer resgatar de toda prisão, você é este Israel, e Ele declara o seu amor dizendo que é preciosa. Deus te ama, e Ele não quer te vê no cativeiro, Deus quer te conquistar.
A prisão não são apenas grades, mas há pessoas que se sente prisioneiras dentro das próprias casa. Doí, quando a grades estão no nosso coração.
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Existe três tipo de cativeiro, o primeiro é do coração, segundo é do inimigo, e o terceiro o que estão no cativeiro na dor. O cativeiro mas difícil é o cativeiro da dor.
Quantas mulheres que não são felizes no casamento, porque estão presas no passado, deixa Jesus te tirar deste cativeiro. Quantas pessoas presa no medo?
Deixa Jesus curar você, aceite Jesus tirar você da prisão que vive. Outra prisão é do complexo inferioridade, que paralisa as pessoas.
Os vícios, são prisões, conheço uma pessoa que estava com câncer de pulmão e queria a cura, porem não deixou de fumar. Está preso ao vício.
Quando unamos a nossa dor a dor de Cristo, e colocamos em suas mãos nossos sofrimentos, nos tornamos mais santos.
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Roberto Tannus
Pregador oficial da Renovação Carismática Católica (RCC)
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NÃO TENHAIS COMUNHÃO COM O MAL
Não tenhais comunhão com o mal
Roberto Tannus
Foto: Fotos CN/Natalino Ueda
Vamos abrir a nossa Bíblia em 1Cor 10,16-22:
“O cálice da bênção, que abençoamos, não é comunhão com o sangue de Cristo? E o pão que partimos não é comunhão com o corpo de Cristo? Porque há um só pão, nós, embora muitos, somos um só corpo, pois todos participamos desse único pão. Considerai Israel segundo a carne: os que comem das oferendas sacrificadas não estão em comunhão com o altar? Que direi então? Que a carne de um sacrifício idolátrico tem algum valor? Ou que o ídolo é alguma coisa? Digo o contrário: é aos demônios e não a Deus que os pagãos oferecem sacrifícios. Não quero que entreis em comunhão com os demônios; não podeis beber do cálice do Senhor e do cálice dos demônios; não podeis participar da mesa do Senhor e da mesa dos demônios. Acaso quereríamos provocar o ciúme do Senhor? Será que somos mais fortes do que ele?”
Deus é um Deus ciumento. Mas não é um ciúme “doentio”. Saiba que Deus tem ciúme de você. E Ele não teria ciúme de algo que não tivesse valor.
O ciúme de Deus tem uma razão: Deus sabe que, ao termos comunhão com o demônio, caminhamos para a ruína.
Meus irmãos, segundo o que nos ensinou o Papa Paulo VI, sabemos que aquele que afirma que o demônio não existe cai numa heresia. De qual lado você fica? Do lado da Igreja ou do lado daqueles que caminham na heresia?
Satanás é o inimigo da nossa salvação. Deus é muito mais forte do que ele. Certa vez, o meu filho caçula, me perguntou: “Pai, se Deus é muito mais forte que Satanás, por que então Ele não dá uma 'pancada' na cabeça do inimigo e acaba com ele de uma vez por todas?”
Então expliquei para meu filho que “Deus é amor” e que d'Ele só pode sair amor. É na Cruz, meus irmãos, é através deste sacrifício de amor que Deus venceu todo o mal.
Meus irmãos, a Igreja é o nosso barco seguro. A sua salvação está neste barco. O inimigo tenta iludir a humanidade para se colocar contra Deus e a Sua Igreja. Ele faz faz de tudo para cobrir a Igreja de calúnias.
As três tentações do inimigo, que ele dirigiu a Jesus no deserto: o ter, o prazer e o poder, quando são coisas usadas em Deus são maravilhosas. Mas, nas mãos do demônio, são armas que ele tem usado para nos destruir. Fique atento! As armas do mal dirigidas a nós são o ter, o prazer e o poder.
E veja só: recordando-me do saudoso padre Léo, lembro-me de um ensinamento seu de que nós pecamos porque o pecado dá prazer. E isto é verdade! Vou dar um exemplo: no santo Sacramento do Matrimônio, o casal - durante o ato sexual - sente um prazer que é abençoado por Deus. Agora um dependente de “crack”, ao dar a primeira tragada no tal “cachimbo da morte”, sente também um enorme prazer através da liberação de dopamina em seu organismo. No entanto, este prazer não está na bênção de Deus. É um prazer que leva à morte. Isto é um exemplo claro de como podemos estar em “comunhão” com o mal.
O inimigo é astuto. Ele pega o prazer - que é dom de Deus – e o desvirtua, fazendo com que busquemos este prazer naquilo que nos leva à ruína. Satanás muda a verdade de Deus em mentira e faz com que a mentira pareça verdade.
“O cálice da bênção, que abençoamos, não é comunhão com o sangue de Cristo? E o pão que partimos não é comunhão com o corpo de Cristo? Porque há um só pão, nós, embora muitos, somos um só corpo, pois todos participamos desse único pão. Considerai Israel segundo a carne: os que comem das oferendas sacrificadas não estão em comunhão com o altar? Que direi então? Que a carne de um sacrifício idolátrico tem algum valor? Ou que o ídolo é alguma coisa? Digo o contrário: é aos demônios e não a Deus que os pagãos oferecem sacrifícios. Não quero que entreis em comunhão com os demônios; não podeis beber do cálice do Senhor e do cálice dos demônios; não podeis participar da mesa do Senhor e da mesa dos demônios. Acaso quereríamos provocar o ciúme do Senhor? Será que somos mais fortes do que ele?”
Deus é um Deus ciumento. Mas não é um ciúme “doentio”. Saiba que Deus tem ciúme de você. E Ele não teria ciúme de algo que não tivesse valor.
O ciúme de Deus tem uma razão: Deus sabe que, ao termos comunhão com o demônio, caminhamos para a ruína.
Meus irmãos, segundo o que nos ensinou o Papa Paulo VI, sabemos que aquele que afirma que o demônio não existe cai numa heresia. De qual lado você fica? Do lado da Igreja ou do lado daqueles que caminham na heresia?
Satanás é o inimigo da nossa salvação. Deus é muito mais forte do que ele. Certa vez, o meu filho caçula, me perguntou: “Pai, se Deus é muito mais forte que Satanás, por que então Ele não dá uma 'pancada' na cabeça do inimigo e acaba com ele de uma vez por todas?”
Então expliquei para meu filho que “Deus é amor” e que d'Ele só pode sair amor. É na Cruz, meus irmãos, é através deste sacrifício de amor que Deus venceu todo o mal.
Meus irmãos, a Igreja é o nosso barco seguro. A sua salvação está neste barco. O inimigo tenta iludir a humanidade para se colocar contra Deus e a Sua Igreja. Ele faz faz de tudo para cobrir a Igreja de calúnias.
As três tentações do inimigo, que ele dirigiu a Jesus no deserto: o ter, o prazer e o poder, quando são coisas usadas em Deus são maravilhosas. Mas, nas mãos do demônio, são armas que ele tem usado para nos destruir. Fique atento! As armas do mal dirigidas a nós são o ter, o prazer e o poder.
E veja só: recordando-me do saudoso padre Léo, lembro-me de um ensinamento seu de que nós pecamos porque o pecado dá prazer. E isto é verdade! Vou dar um exemplo: no santo Sacramento do Matrimônio, o casal - durante o ato sexual - sente um prazer que é abençoado por Deus. Agora um dependente de “crack”, ao dar a primeira tragada no tal “cachimbo da morte”, sente também um enorme prazer através da liberação de dopamina em seu organismo. No entanto, este prazer não está na bênção de Deus. É um prazer que leva à morte. Isto é um exemplo claro de como podemos estar em “comunhão” com o mal.
O inimigo é astuto. Ele pega o prazer - que é dom de Deus – e o desvirtua, fazendo com que busquemos este prazer naquilo que nos leva à ruína. Satanás muda a verdade de Deus em mentira e faz com que a mentira pareça verdade.
"Quem acredita em Jesus não pode acreditar na reencarnação", exorta Roberto Tannus em sua pregação
Foto: Fotos CN/Natalino Ueda
Veja o que está escrito em 1Cor 15,12-17: “Ora, se se prega que Cristo ressuscitou dentre os mortos, como podem alguns dentre vós dizer que não há ressurreição dos mortos? Se não há ressurreição dos mortos, então Cristo não ressuscitou. E se Cristo não ressuscitou, a nossa pregação é sem fundamento, e sem fundamento também é a vossa fé. Se os mortos não ressuscitam, estaríamos testemunhando contra Deus que ele ressuscitou Cristo enquanto, de fato, ele não o teria ressuscitado. Pois, se os mortos não ressuscitam, então Cristo também não ressuscitou. E se Cristo não ressuscitou, a vossa fé não tem nenhum valor e ainda estais nos vossos pecados”.
Em Hebreus 9,27 está escrito: “E como está determinado que os homens morram uma só vez, e depois vem o julgamento”.
Ainda vemos em Sabedoria 2,5: “Nossa vida é a passagem de uma sombra e nosso fim, irreversível: uma vez lacrada a porta, ninguém volta”.
E, por fim, lemos também em 2 Samuel 14,14: "Todos temos de morrer, somos como a água que corre sobre a terra e não se pode mais recolher. Mas Deus não quer que nenhuma vida pereça, pelo contrário, concebe meios para que não se extravie dele quem foi banido”.
Meus irmãos, Deus não faz voltar uma alma! Não se deixe enganar na tal da “filosofia” da reencarnação. Acreditar na reencarnação é negar a ressurreição de Cristo. Quem acredita em Jesus não pode acreditar na reencarnação. Ela é totalmente contrária à sã doutrina.
Outra forma de estar em comunhão com o mal é através de práticas ocultas. Veja o que está escrito em Deuteronômio 18,9-14:
“Quando tiveres entrado na terra que o SENHOR teu Deus te dá, não imites as práticas abomináveis dessas nações. Não haja em teu meio quem faça passar pelo fogo o filho ou a filha, nem quem consulte adivinhos, ou observe sonhos ou agouros, nem quem use a feitiçaria; nem quem recorra à magia, consulte oráculos, interrogue espíritos ou evoque os mortos. Pois o SENHOR abomina quem se entrega a tais práticas. É por tais abominações que o SENHOR teu Deus deserdará diante de ti estas nações. Tu, sê integro para com o SENHOR teu Deus. Pois essas nações que vais expropriar são os que consultam feiticeiros adivinhos, mas a ti o SENHOR teu Deus não permite nada disso”.
Eu estou apenas lendo o que nos traz a Palavra de Deus. E isso não é coisa de “antigamente”, não! Veja o que nos diz a Igreja noCatecismo da Igreja Católica (número 2116):
“Todas as formas de adivinhação hão de ser rejeitadas: recurso a Satanás ou aos demônios, evocação dos mortos ou outras práticas que erroneamente se supõe “descobrir” o futuro. A consulta aos horóscopos, a astrologia, a quiromancia, a interpretação de presságios e da sorte, os fenômenos de visão, o recurso a médiuns escondem uma vontade de poder sobre o tempo, sobre a história e, finalmente, sobre os homens, ao mesmo tempo que um desejo de ganhar para si os poderes ocultos. Essas práticas contradizem a honra e o respeito que, unidos ao amoroso temor, devemos exclusivamente a Deus”.
E a Igreja ainda continua nos ensinando. Preste muita atenção no que ela afirma no número 2117 do Catecismo da Igreja Católica:
“Todas as práticas de magia ou de feitiçaria com as quais a pessoa pretende domesticar os poderes ocultos, para colocá-los a seu serviço e obter um poder sobrenatural sobre o próximo – mesmo que seja para proporcionar a este a saúde - , são gravemente contrárias à virtude da religião. Essas práticas são ainda mais condenáveis quando acompanhadas de uma intenção de prejudicar a outrem, ou quando recorrem ou não à intervenção dos demônios. O uso de amuletos também é repreensível. O espiritismo implica frequentemente práticas de adivinhação ou de magia. Por isso a Igreja adverte os fiéis a evitá-lo. O recurso aos assim chamados remédios tradicionais não legitima nem a invocação dos poderes maléficos nem a exploração da credulidade alheia”.
Tem gente que aqui mesmo, neste acampamento, está com amuleto. Notas de um real “ensebada” para atrair mais dinheiro, aquelas fitinhas no braço que se arrebentarem a pessoa “perde” a graça, e por aí vai!
Meu irmão, a decisão é sua! Eu sei que nessas doutrinas tem pessoas boas, caridosas, que praticam o bem. Mas a nossa Igreja Católica diz para evitarmos essas coisas porque elas não condizem com a nossa fé. Hoje precisamos nos decidir pela nossa fé católica e renunciar a todo tipo de prática oculta e crença na reencarnação. Jesus veio ao mundo para nos salvar. Ele veio para destruir as obras do demônio. E como Ele as destrói? Através da Cruz! Ela é o sinal da nossa vitória.
O Pai exaltou soberanamente a Seu Filho, acima de todo e qualquer nome. Proclamemos hoje com fé: Jesus Cristo é o Senhor, para a glória de Deus Pai!
Assista a um trecho desta pregação:
Transcrição e adaptação: Alexandre de Oliveira
Adquira essa pregação pelo telefone: (12) 3186-2600
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Roberto Tannus
Pregador oficial da Renovação Carismática Católica (RCC)
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03/03/2012 - 11h15
Tags: pregação roberto tannus Canção Nova livrai nos do mal rincaoacampamento Libertação renúncia sabado
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